A prostituta, provavelmente jovem, de pele morena, minissaia, cabelo preso num rabo-de-cavalo pequeno e botas canos curtos em pleno calor de 30 graus de Curitiba, caminha em passos rápidos, parecendo obedecer o som que ouve nos fones de ouvidos. O homem, que não reparei muito pergunta:
- Quanto?
Ela para imediatamente, senta ao lado dele no banco e dispara:
- 20 reais por uma hora.
- E o que acontece? - indaga o "cliente" com ar comercial.
- Ai depende. Ela conclui e eu continuei a minha caminhada.
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