segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Mãe ou profissional, eis a questão!

E segue mais uma coluna do FILHOS & FAMÍLIA DO BEM PARANÁ

A pergunta é antiga, mas são as respostas que variam de acordo com o tempo. Questionar maternidade e carreira parece obsoleto no século 21? Não, não é. O dilema ainda persiste diante de uma sociedade ainda não adaptada para a mulher multifuncional.

Contratar alguém para cuidar do filho não é apenas uma questão financeira. A decisão requer confiança, cuidados para não melindrar a babá e contar com a sorte para que a funcionária não adoeça ou tenha contratempos, pois em caso contrário, corra para o telefone ver se alguém pode ficar com seu filho, a avó está disponível ou recorra ao momento de compreensão de sua chefia.

E as escolas? Ainda funcionam no horário da década de 60, quando as mulheres tinham todo o tempo do mundo para buscar os filhos às 17h30. Vamos tentar raciocinar: qual trabalho termina expediente antes desse horário?
Por essas e outras questões, a decisão maternidade e carreira continua com seus contornos da dúvida, de um cronograma que tenta encaixar horários, pessoas e rotas de forma equalizada. Mas, nem todas as mulheres conseguem encontrar o ponto certo e tomam uma decisão única: ou a maternidade, ou a carreira.

Dá para conciliar?
“Não existe modelo ideal, existe a melhor escolha para você na sua situação de vida atual. É importante entender que cada mulher enxerga a maternidade de forma diferente. Conciliar em família com seu companheiro que estilo de vida terão após filhos e principalmente como será a vida financeira. Pausar ou empreender requererá uma revisão do orçamento doméstico”- analisa a coaching para mães Dani Salles.

Segundo a especialista, planejar é fundamental. “Reflita sobre os seus interesses pessoais, o que você gosta de fazer? O que me motiva? Seja inclusiva e não restritiva. Suas habilidades, o que você sabe fazer? Sou criativa, gosto de executar ou mais de planejar. Para um produto ser percebido com excelência pelo cliente é necessária a integração de 8 grandes habilidades de trabalho. Como seres humanos temos 3 ou 4 mais fortes, mais espontâneas e desenvolvidas, por isso saber formar uma equipe ou ter o sócio complementar é tão importante para ganhos e resultados. Sua rede de contatos, outro ponto importantíssimo, é movimentar seus relacionamentos, compartilhar as suas ideias. Circule, pesquise e esteja aberta a criar novas amizades, quando se busca com sinceridade conhecer os outros, florescem as melhores realizações humanas. Encontrar qualidades em outros é sabedoria”, orienta Dani.

Por enquanto, conciliando...
A jornalista Paula Zarth Padilha, de 31 anos, conseguiu encontrar um ponto de equilíbrio entre a carreira e a maternidade. Pelo menos enquanto a filha Carolina, de 1 ano e 1 mês está na escola de educação infantil, cujos horários são bem mais flexíveis. “Eu tive sorte, pois na empresa onde trabalho já é aplicada a extensão da licença-maternidade para 180 dias. Então quando eu tive que voltar a trabalhar, Carolina estava com sete meses. Já estava se alimentando com frutas, almoço e janta”, detalha Paula.

Ela também encontrou nas brechas nos intervalos para suas atividades pessoais e para ter um momento do dia com a filha, resolveu almoçar na escola com ela. “A diferença na rotina antes e depois da minha filha foi a necessidade de adaptação do transporte e nas tarefas do dia a dia. Eu não poderia mais fazer os trajetos de ônibus, como anteriormente. E tive que contratar uma diarista semanal. Agora tenho um carro para poder levar a Carolina onde for.
Escola, pediatra, vacina, passeios, mercado. A bagagem é demais: Carolina, bebê conforto, coberta, bolsa da Carolina, bolsa do serviço, chave de casa, chave do carro e, ocasionalmente, guarda-chuva. Para ser mãe de bebês precisamos de um pouco de tudo, mas a recompensa é infinita. O melhor abraço do mundo”, resume Paula.

Mãe 100%
Carla Meira Scheffer, 48 anos, fez uma escolha apedrejada pela sociedade pós século 20. É 100% mãe. Graduada em Comunicação Social, ela tem um casal de filhos adolescentes. “Quando me perguntam o que eu faço, digo que sou “casalinga”, que é dona de casa em italiano. Sou dona de casa, sem drama, sem complexo de culpa”, assim se define Carla. “Antes de me casar fui office-girl, baby-sitter, modelo, locutora, quando me formei em jornalismo, fui redatora, radialista, DJ, trabalhei com jingles. Quando decidi ser mãe, me bateu uma insegurança e resolvi em comum acordo com meu marido que não iria confiar as crianças com babá, nem empregada. Talvez seja trauma de infância. Na minha modesta opinião, a maternidade é o projeto mais ambicioso da vida de uma mulher.”, revela.

Eu, Ronise, já vivi todas as experiências. A de viver a carreira sem filho, a de ter filho trabalhando (em meio período com salário menor e tempo mais livre) e agora carreira em tempo integral. Qualquer decisão terá perdas e ganhos. Acredito que, se possível e viável, vale muito a reflexão de que modo se pretenda viver.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sobre 2013 - mais um post sobre balanço anual


Apesar das reclamações recorrentes, dispenso o "acelera meteoro" para 2013

Mas, sem dúvidas, foi um ano de altos e baixos sem dó nem piedade.

Em 2013 o casamento fez BOOOM e agora deu um BOOM, se é que você me entende!
Eu fiquei mais perto dos amigos, e dos inimigos também.
Reencontrei minha turma de Jornalismo da UEPG depois de 22 anos e foi uma emoção ímpar!
Não chorei tanto a ausência da minha querida mãe, já em outra dimensão.
Curti mais meus sobrinhos, meus irmãos e especialmente minha filha.
Vi e falei mais com meu pai.
Não fiz nenhuma atividade por mais de uma semana consecutiva e estou gordinha pelo 3ª ano seguido.
Aprendi novas técnicas do webjornalismo.
Sai do Bem Paraná.
Tive uma pausa mais longa do que minha vontade inicial, mas conquistei, ainda que moderadamente um descanso sem culpa.
Revitalizei amizades adormecidas.
Enterrei relacionamentos fugazes.
Fiquei mais loira; não quero mais.
Aprendi a fazer uma escova linda, empadão de palmito e branquear tapetinhos de banheiro.
Ignorei minha psoríase e ataques na internet.
Meu time chegou mais longe do que qualquer um poderia imaginar.
E no mês de dezembro, o papai noel da vida me presenteia com um novo trabalho: apaixonante, justo e desafiador.
2013 eu gosto de você!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Hora de ir à balada – ou não?

Mais um texto da coluna Filhos & Família

Qual a hora certa de permitir que seu filho, adolescente ou pré-adolescente sair para as festinhas, baladinhas, enfim, aos programas sem a presença dos pais ou “o responsável”. Como definir se está na hora certa de deixar seu filho responder pelos seus atos num lugar, evento, sem seus olhos.

Há pais que optaram vigiar os filhos sem que a vigilância seja implícita. S.A., que prefere não se identificar, a fim de que sua estratégia não seja descoberta, conta que preferiu estender sua adolescência acompanhando sua filha, N.R.A., hoje com 16 anos, há um ano, quando começou a pedir para sair. “Ela gosta do mesmo programa que eu e a mãe dela, dançar”. Todos os domingos, pai, mãe e a filha vão a um clube dançar os clássicos do rock. E foi nesse ambiente, que N.R.A. conheceu seu primeiro namorado, reproduzindo a própria história dos pais.

As dúvidas são unânimes: companhia, segurança do local e se há o acesso às drogas. Todos os conselhos, valores e educação são colocados em xeque a partir do momento em que os filhos criam asas. É o que podemos chamar a verdadeira prova de fogo!

A promotora de eventos Mireille Villela, 40 anos, mantém a política da confiança com sua filha de 15 anos. ‘As regras se baseiam essencialmente no comportamento e em sua atuação na escola. “Como é uma adolescente, na maioria das vezes sem problemas e ótima aluna, ela ‘cumpre’ sua parte, praticamente frequenta os programas que pede para ir”, explica a mãe. Entretanto, enfatiza que a garota não vai à baladas, mas as festa de 15 anos, sejam em clubes ou na casa da aniversariante.

“A preocupação é normal: quem são as pessoas, endereço, telefone, nome dos pais, quem leva quem vai pegar, as outras normas e dicas são discutidas independente se é uma balada ou não, porque abordagens sobre drogas, namoricos ou companhias acontecem todos os ambientes em que o adolescente tenha uma vida social, isso independe de ‘balada”.

Cada família tem sua regra, seus valores e sua maneira de educar. O importante é ter regras, para quem não tem preguiça de estabelecê-las. Deixar o acordo claro, de causa e consequência. Não há como blindar os filhos dos perigos do mundo, mas explicar, de acordo com sua maturidade que a confiança é o mais importante para que a boa relação seja mantida.

No entanto, os pais devem sempre contar com a variável da quebra de regras, seja ela proposital, impulsiva ou mesmo a falta de noção. Afinal de contas, quem nunca quebrou as regras?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

NOME AOS BOIS - 26 anos depois

No início da semana, ao explicar que o Titãs compôs uma música chamada NOME AOS BOIS, a um jovem de 22 anos, me veio a ideia de fazer esse post com os "bois" modo F5. Ao lado esquerdo <- os nomes da letra dos Titãs, ao lado direito -> os nominados por essa blogueira.
Quem você acrescentaria?
Garrastazu Feliciano
Stalin Bush
Erasmo Dias Renan Calheiros
Franco Breivik
Lindomar Castilho Marcos Valério
Nixon Thatcher
Delfim Zé Dirceu
Ronaldo Bôscoli Saddam Hussein
Baby Doc Goleiro Bruno
Papa Doc Cabo Bruno
Mengele Richthofen
Doca Street Casal Nardoni
Rockfeller Bin Laden
Afanásio Piovani
Dulcídio Wanderley Bosquila Marco Antonio Herredia Viveros
Pinochet Lalau
Gil Gomes Datena
Reverendo Moon Bispo Macedo
Jim Jones Pimenta Neves
General Custer Al-Kaddafi
Flávio Cavalcante Elize Matsunaga
Adolf Hitler PAOLO ROSSI *
Borba Gato Valdemiro Santiago
Newton Cruz Roger Abdelmassih
Sérgio Dourado Netinho de Paula
Idi Amin Jorgina de Freitas
Plínio Correia de Oliveira Lindsay Lohan
Plínio Salgado Sérgio Naya
Mussolini Mubarak
Truman Mainardi
Khomeini Carminha
Reagan Beira-Mar
Chapman Malévola
Fleury Sarney

* É claro que Paolo Rossi não é nenhum FDP, mas foi o grande algoz na Copa do Mundo de 1982, quando marcou 3 gols na favorita Seleção Brasileira, e desclassificou os sul-americanos, no que ficou conhecido como "tragédia do Sarrià" (o estádio em Barcelona onde realizou-se a partida) wk.
Essa é uma informação que tem que estar no DNA de qualquer brasileiro!!!!

Outra coisa, sem chatices, não há relação entre os citados dos Titãs e a minha lista; alguns, por coincidência deram ritmo e semelhança. Personagens fictícios também alimentaram os novos "bois". Pesquisem quando não souber de quem sem trata, Google existe para isso!

Segue a música:

domingo, 20 de outubro de 2013

Menino Jornalismo morreu por...

- Chapéu opinativo
- Título opinativo
- Gravata opinativa
- Texto opinativo, começando no lead
- Sub-título opinativo
- Box opinativo
- Infográfico opinativo
- E até, créditos opinativos

Não, não é tendencioso, é opinativo!
Rasguem os diplomas!
Fujam para às colinas
Acendam um vela!
Menino Jornalismo non ecxiste mais!

Oremos!