quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lembrança de um comercial

Frustrada. Muito frustrada em não achar, nem no Google, qualquer referência do comercial da Victo Johnson, uma agência de publicidade de Curitiba, da década de 70?
Eu lembro que era bem pequena, da animação psicodélica, lembrando um pouco a capa do disco do Led Zeppelin AQUI, mas com a temática, se não me engano de algo como o paraíso.
E a musiquinha! Aonde você estiver/ a toda hora, a todo instante/ alguém precisa saber de você/ saber que você existe/ o que é e o que faz/ o que você tem para dar/ é hora, é hora de anunciar (100 x)
Rolou esse momentinho nostalgia, porque essa propaganda remete a bom momento de infância; algum cheiro, cor e pessoas muito, mas muito legais. E por enquanto é só!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Eu não acredito em...

I Don't Believe In Anything But This Is Transcendent
... gente que diz que nunca chora por nada;
... que detesta animais;
... que pode ser feliz sozinho, sozinho, sozinho;
... jornalista de direita;
... pessoas que não apreciam chocolate;
... versão de que mulheres são desunidas;
... truco do meu irmão;
... que sexo bom é com amor;
... preceitos evangélicos;
... inferno dantesco;
... gente que acha que só Coca salva de ressaca;
... blogueiros que dizem que não se importam com os comentários e o números de visitantes.
*Pode completar, se quiser!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

*Por que tenho um blog

Eu deveria ter justificado os motivos que me levaram a ter um blog na apresentação? Mas, ninguém sabia que eu tinha um.
Comecei a blogar na licença-maternidade, aliás, termo totalmente equivocado, você tira licença do mundo para ser mãe. E me aventurei no Mãe só muda de endereço . Não tinha o tom do blog, mas era um escape. Mergulhei na blogosfera materna, mas me deparei com uma máfia filha da mãe, se me permitem a ironia. A maioria dos blogs são caga-regras e descritivo da genialidade kids.
Mães xiitas como eu digo, mas com toques de florzinha.Eu queria expor minhas experiências, dúvidas e mostrar a opinião de outras mães, sem uma linha fechada, amarrada. Mostrar uma receitinha, uma foto de um lugar que passei com a filha, descompromissado, e mesmo assim, me recusando a fazer parte da máfia da blogosfera materna, o MSME ganhou corpo, leitores e um selinho simpático.
Já envolvida com o mundo blog e twitter, queria outra forma de escape na qual eu não fosse apenas a figura da mãe, porque eu não anulei toda uma ronise construída nesses 40 anos de vida, com erros, acertos, candura e agressividade, em função da maternidade.
Foi nesse momento que rascunhei algumas tentativas de blogar, até o RVCC.
Demorei também a encontrar a essência deste blog, me inspirei em dezenas de outros blogs, que continuo seguindo, e que seguia e hoje não mais, fucei em outros, virei pitaqueira de plantão, tive meu momento vaidade sim, quando um certo número de pessoas virou leitor fiel, posts eram compartilhados na redes sociais e, de certa forma, me senti inserida na blosgosfera.
Para mim, blogar tem fins terapêuticos, resgate da minha super pretensa literatura urbanesca, assassinada pelo texto jornalístico. Aqui tem sonho, humor, acidez e bobagens. Meu estilo é esse, ariano feelings: arrombando porta e sem medo de expor. Dou liberdade poética as minhas desventuras, trabalho a tragédia com sarcasmo, humor, pastelaria. Às vezes é só post raivinha.
Tem gente que se viu num post, a ponto de achar que foi a inspiração. E me deletou de sua vida. Perdões pelo super umbigo, mas aqui sou a personagem principal, e se houve identificação, acontece.
Relato incidentes reais com toques imaginários, sem dar nome aos bois, salvo casos de elogios ou historinhas autorizadas e descomprometidas.
Quem tem meu blog como leitura sabe que aqui é para falar, sem censuras, não modero comentários, assumo o risco. Já fui trollada, insultada, mas nunca deixei que se emitisse opiniões, mesmo contrárias as minhas. Pegue seu sal de fruta, pois estou mais ácida do que nunca!

BÔNUS GRAMATICAL Uso do por que

* Por que

Pode ser usado com o sentido de “por qual razão” ou “por qual motivo”, e trata-se da junção da preposição por + o pronome interrogativo que:

Exemplos: Não sei por que não quis ficar até mais tarde.
Por que ficar até mais tarde?

Ainda pode ser empregado quando se tratar da preposição por + pronome relativo que e, neste caso, será relativo à “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, “pelas quais” ou ainda “para que”:

Exemplos: A rua por que passei ontem não era parecida com essa!
Quando votarmos, que seja por que nos próximos anos possamos ver mais obras.

sábado, 13 de agosto de 2011

Quanto alpiste


Esse é mais um post de histórias de supermercado, porque sei que as pessoas às vezes param e ficam, por assim dizer, reparando na compra alheia. Sou uma dessas.
Nessa sexta-feira, no meio da tarde, uma senhora que muito me lembrava o Dustin Hofmann (e olha, não é a primeira), tirou da cestinha uma compra que me chamou a atenção: 6 garrafinhas de água mineral com gás, 1 charge e... 5, 6, 7 , 8, ai! perdi as contas, dezenas de sacos de alpiste.
Olhei de novo para a sósia feminina do Dustin Hofmann, de camisa listrada, calça e sapatos pretos e tentava decifrar a vida dela pelas compras. Ai olhei no celular, e pensei "melhor não né?"

Aqui mais histórias de supermercado

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Murphy, Natalia Klein e Bridget Jones e @franbaras

Foi depois de um almoço com azamiga no shopping que tudo aconteceu. A caçula da turma, @franbaras e eu resolvemos dar aquela voltinha básica e a toa para falar da vida. Primeiro, os 5 mil telefonemas da mamis. Eu no mantra, "respira".
Deu o sinal de ir embora, ela falou "eu te levo". Disse que iria caminhando, mas desconfio que ela queria minha companhia. E eu também Pisc*
@franbaras ficou desesperada ao não encontrar a chave do carro. Tirou dezenas de coisas da bolsa e sem pensar, a colocou sobre uma floreira, dessas que ficam nas laterais da escada rolante. Eu juntando.
{barulhinho de estalar de dedos}"acho que deixei dentro carro". Fomos até a garagem. Bingo! Lá na ignição. EBA! Num mix de empolgação, sufoco e pós-desespero, a amiga me tropeça num gelo de baiano (aprendi essa hoje também)e CABUFI! se estatela no chão. Mocinhos simpáticos da garagem e funcionários do shopping "tudo bem?", ela suja a mão, tento ajudá-la, ela me abraça.OWN!
Já no carro, @franbaras escolhe uma das saídas. A que tem menos gente, certo? OK, na hora de passar a cancela, moço diz para ela dar ré. Deu problema na cancela.
Ré, boa manobra, cuidado com com o poste. Bele. Tentativa de encontrar alma boa, para dar passagem ao carro dela, na fila que já estava se formando. Mulher no Ka com expressão de sapa (fêmea de sapo), faz cara de aqui você não passa, mas passamos, até o moço, de novo, pedir para nova marcha, porque tinha dado pau na outra cancela. MURPHY!!!
Até que o destino se deu conta e calculou: demais para essa menina num dia só!
E disso tudo, @franbaras me deu um post (autorizado) e me deve um Moleskine. Só que isso é código nosso ;)

*** O nome do post é a mistura de todas essa figuras, pontuadas por nós duas durante os acontecimentos.