terça-feira, 29 de março de 2011

@curitiba318anos

@curitiba318anos esteve no topo dos TT Brasil no twitter na manhã dessa terça-feira, dia 29 e apesar de ser meio bairrismo esse troço de OH! Curitiba mais citada, vamos as pérolas da cidade:
1) Clima curitibano: frio, muito frio ou estágio pinguim. Variações de sol, chuva e até "com cara de que vai nevar" - tudo isso no mesmo dia.
2) Protesto em frente à prefeitura. Funcionários lavam a rampa ao som de Falando Sério do Roberto Carlos. E eu escutando tudinho aqui ao lado, na redação.
3) Trânsito: todos reclamam, mas fazem as mesmas coisas: atravancam a rotária no Centro Cívico, odeiam os motocas, mas sempre dizem que em SP é pior, criticam o transporte coletivo, mas jamais sairão de casa de ônibus, olham para o lado quando outro motorista pede a vez e não tem onde cair morto, mas só trafegam de carro luxo.
4) Urbanização a la Lerner (palmas) de 20 anos e as calçadas continuam cuspideiras.
5) Parques: a nossa praia cheia de maloqueiros.
6) Shoppings e supermercados: passeio preferido de 8 entre 10 curitibanos.
8) Embarangamento coletivo: essa cidade já teve gente mais bonita.
9) Especulação imobiliária: bairros antes tidos como ralé, hoje estão no topo de vendas e tudo muito caro. Gente migrando para a Região Metropolitana.
10)Eu ainda gosto! Parabéns!

domingo, 20 de março de 2011

Drops – foras temáticos

Gravidez – é um clássico. Se você não passou aguarde sua vez, porque esse dia chegará. Quase no quinto mês de gravidez, ainda só aparentando ser uma “gordinha” sem formas acinturadas e peitos fartos, fui à C&A comprar um vestido 44, porque tinha certeza de que, até o final da gestação iria alcançar essa numeração fácil, fácil. Sai do provador com um modelito preto, básico e grande, lógico, ainda para quem tinha engordado cinco quilos. Apesar de o espelho ter me revelado as novas formas, o caimento do traje, não me contive em meu ataque de mulherzice e apostei numa consultoria de comadre. Sai do provador, em movimentos de busca como a donzela pelo seu cavalheiro até me deparar com uma “companheira” de gravidez. A consultora era perfeita: parecia ter minha idade, meu jeito, porém, já devia estar prestes a parir gêmeos. Sem titubear disparei: “moça, você também que está grávida, pode me dizer se esse vestido ficou bem em mim¿”
PAUSA MORTAL
“Eu não estou grávida!” – olhou a mulher com sorriso de pena para mim.
O fora eu já tinha dado. Situação irreversível. Apelei para o improviso. “Ah, mas assim mesmo me diga o que você achou”, dando uma voltinha com o vestido. Ela sorri amarelo e fez um ok, ou era outra coisa?

Racial – Depois da onda de politicamente correto, fazer piada só com a presença de advogado né? porque tudo virou politicamente incorreto e piadas sempre foram preconceituosas: sogra, loiras, papagaio, Joãozinho, negro, japonês, português e judeu. Foi enquanto eu contava uma muito boa, relacionando forno e judeu na casa de uma amigona minha, que não via há muito tempo, entre gestos mil e performances. O marido dela, que fazia um café para nós arrematou: “eu sou judeu!”
SUPER ENGOLIDA DE SALIVA E PROCURANDO UM BURACO BEM FUNDO
Amiga olha com cara de consternada, marido segura o bule de água quente (mentira, fazia na cafeteira), eu, em busca da saída de emergência, quando o casal de repente, solta aquela risada “QUÁ! QUÁ! QUÁ! pegamos você”
Fim. Fim da minha carreira humorística.

Futebol – Bem, todo mundo já sabe que sou filha de jogador de futebol, que virou técnico de futebol e que fui repórter e editora de esportes, com ênfase em futebol, mas isso não significa em absoluto, que eu seja expert no assunto. Aliás, virei uma alienada em potencial.
Mas, no período em que fazia a cobertura de futebol, teve um clássico Atletiba, que fui com meu colega coxa-branca. Ele, a trabalho. Eu, for fun. Como entramos com a famosa carteirada, fomo assistir o jogo, no Couto Pereira, nas cadeiras. Eu não estava vestida com nenhuma cor, símbolo ou algo que sequer lembrasse um dos dois times.
Dez minutos do primeiro tempo, Atlético faz um gol de pênalti. Silêncio nas cadeiras, a não ser por um detalhe. Pessoa aqui dubla um GOOOOOOOOOOOOL percebido por um playboy. O fulano grita “tem atleticana na torcida” e se faz uma muvuca. O meu amigo, super coxa ativar, vai a minha defesa e é taxado de atleticano e retruca “olha aqui seu FDP, sou coxa desde menino”. A coisa se embola e a PM chega. O playboy exaltado aponta prá mim, me chama de bonita prá cima e eu com cara de coitadinha, acuso o ditocujinho de agressão.
Resultado: ele detido, eu convidada a ir para outra ala, amigo sozinho fazendo seu trabalho e o jogo. Puf! Zero a zero!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Troféu joinha para no comments



Bob Esponja e sua versão joinha descolado

Conforme bem profetizado pela Caminhante , por meio de um tweet da @rosana, ninguém mais está comentando em blogs, e migrando suas considerações para as redes sociais.
Então, o Troféu Joinha vai para você seu mané, que aderiu ao no comments e acha que está na tendência!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Novo dicionário do jornalista corporativo


Passei por um breve período de aprendizado na coordenação de revistas e do tal choque de gestão. Traduzo: de seis anos e meio no poder público, para, de repente, me deparar com o mundo corporativo. Lógico que não era um ambiente totalmente desconhecido, mas fazia anos, muitos anos, que não participava de reuniões rebuscadas de termos totalmente mkt, de bater ponto, de ter banco de horas e trabalhar full time (em itálico Ronise!)
Confesso que nem percebi que estava acomodada na zona de conforto do funcionalismo público, que sempre acha que tem muito serviço, mas é fichinha perto do que a iniciativa privada faz com seu funcionário, ou melhor, colaborador, arrancar a pele e pagar o plano de saúde como plus de benefícios. Mas, o que o post vem tratar é sobre o linguajar usado, sejam nas reuniões, e-mails, telefonemas ou nos almoços de negócios, o networking. Para um jornalista é uó!
Eu deixei de fazer sugestões de pauta para ter um brainstorming;
Eu não discuto mais pauta, eu alinho;
Não se fala com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, se triangula.
Jamais fiz correções com diagramador, e sim, ajustes com o designer.
A revisão não corrige, aplica.
Deusolivre passar e-mail em cópia oculta, tem que copiar do porteiro ao presidente e imprimir para provar que você livrou o seu da reta.
O diferencial no meu currículo (que não tem inglês fluente e muito menos um MBA), não são 20 anos de formada e cabelos brancos vistos a olhos nus, porém, minha expertise.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Olha eu ai gente! (ou não)


A imagem retrata meu estado de espírito hoje. O ritmo em que estou envolvida.
Mantenha distância.