quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Filosofia do achismo

Eu acho que estou gorda, mas realmente quero emagrecer? Ou talvez, só não ficar mais gorda! Isso me incomoda, incomoda os padrões sociais de beleza ou é melhor me atentar por uma questão de saúde? E assim, continuo achando que devo emagrecer. Eu acho que agora chegou a hora de voltar a estudar. Estudar nunca é demais! Mas, vai dar um start na minha carreira? me tornarei mais inteligente? Contribuirá para meu futuro? E continuo a pensar se caso eu resolva estudar, parto para um mestrado ou recomeço com todo afinco meu inglês, embora tenha vontade de saber espanhol e mais tarde, quem sabe, o francês. E assim, acho que devo estudar, mas nem sei bem o quê. Eu acho que os modelos tradicionais de casamento são métodos falidos de se estar com alguém 'para sempre', soa até como condenação, entretanto, qual seria o modelo ideal? Cada um no seu quadrado? Relacionamento aberto (rá!), sozinhos com razão não compartilhada? E continua achando o casamento algo falido, mas outra saída. E a filosofia do achismo se baseia nisso, numa experiência não empírica, baseada em dados avulsos e que nos faz achar sempre, sempre e sempre, que nunca, nunca, nunca...ou não?

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ao infinito e além!

"Ao infinito e além!" - Não. Não sou o Buzz Lightyear, mas essas feriazinhas dos próximos 10 dias terão esse lema!
Quero o não querer
Ler
Evitar escrever
E beber
Ter a oportunidade de ver novas imagens
Ou ver novos olhares para a mesma paisagem
Comer peixe e churrasco
E deixar cada vez mais
O doce para trás
Brincar, espreguiçar
Em nada pensar
Mas se algo me tirar do ritmo
Que seja por uma boa causa
Uma boa notícia
Ou apenas, o megafone do carro do churros interrompendo a soneca
Vou nessa!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A melhor babá do mundo

Aproveitando o gancho da pessoa que 'causou' com o post-dica sobre como tratar as babás AQUI, e esse mundo feito de especialistas e caga-regras de tudo, registro:
- Aos 4 anos, quando morava em Florianópolis, meus pais 'adotaram', Zuleide. Era secretária da minha mãe e minha babá. Ela era adolescente e morava perto da nossa casa. Ela era como minha irmã mais velha. E seu eu contar que ela uma vez me deixou de castigo dentro de um banheiro com uns três caranguejos, enquanto eu fiquei sobre a tampa do vaso sanitário chorando desesperadamente, tenho certeza que meio mundo já teria condenado Zuleide aos infernos.

Ela era ótima, alegre e me amava. Tinha sim os maneirismos da adolescência, mas ajudou e muito minha mãe, recém refeita de uma gravidez complicada de minha irmãzinha. Ela foi quem me apresentou o fino da MPB, nas tardes em que passava roupas e eu ficava ao pé da mesa cantarolando Novos Baianos. Ela quem deixava eu calçar os tamancos plataforma, fazer Q-Suco nos copinhos de plástico e me acalmava de meus pesadelos depois de UltraMan.

Zuleide foi quem socorreu mais uma vez minha mãe, quando já morava em Curitiba e teve meu irmão. Cuidou novamente de mim e de minha irmã. Fazia nossos penteados, deixava nós brincarmos até os pinheiros (zona considerada perigosa na época) e que mais uma vez poderia se tornar motivo de acusá-la de relapsa.

E mais ou menos há 10 anos, não sei qual foi a forma, minha mãe ainda viva conseguiu contato com ela. E com sua filha pré-adolescente, ela veio nos visitar. Na mesa, eu já uma mulher, ela comenta: "E a Ronise ainda continua mandona?" - eu ri. Ela levantou e me serviu a coxa de frango... "sei que é a parte que você mais gosta". Sem dúvida, a melhor babá do mundo!