sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Sobre 2013 - mais um post sobre balanço anual


Apesar das reclamações recorrentes, dispenso o "acelera meteoro" para 2013

Mas, sem dúvidas, foi um ano de altos e baixos sem dó nem piedade.

Em 2013 o casamento fez BOOOM e agora deu um BOOM, se é que você me entende!
Eu fiquei mais perto dos amigos, e dos inimigos também.
Reencontrei minha turma de Jornalismo da UEPG depois de 22 anos e foi uma emoção ímpar!
Não chorei tanto a ausência da minha querida mãe, já em outra dimensão.
Curti mais meus sobrinhos, meus irmãos e especialmente minha filha.
Vi e falei mais com meu pai.
Não fiz nenhuma atividade por mais de uma semana consecutiva e estou gordinha pelo 3ª ano seguido.
Aprendi novas técnicas do webjornalismo.
Sai do Bem Paraná.
Tive uma pausa mais longa do que minha vontade inicial, mas conquistei, ainda que moderadamente um descanso sem culpa.
Revitalizei amizades adormecidas.
Enterrei relacionamentos fugazes.
Fiquei mais loira; não quero mais.
Aprendi a fazer uma escova linda, empadão de palmito e branquear tapetinhos de banheiro.
Ignorei minha psoríase e ataques na internet.
Meu time chegou mais longe do que qualquer um poderia imaginar.
E no mês de dezembro, o papai noel da vida me presenteia com um novo trabalho: apaixonante, justo e desafiador.
2013 eu gosto de você!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Hora de ir à balada – ou não?

Mais um texto da coluna Filhos & Família

Qual a hora certa de permitir que seu filho, adolescente ou pré-adolescente sair para as festinhas, baladinhas, enfim, aos programas sem a presença dos pais ou “o responsável”. Como definir se está na hora certa de deixar seu filho responder pelos seus atos num lugar, evento, sem seus olhos.

Há pais que optaram vigiar os filhos sem que a vigilância seja implícita. S.A., que prefere não se identificar, a fim de que sua estratégia não seja descoberta, conta que preferiu estender sua adolescência acompanhando sua filha, N.R.A., hoje com 16 anos, há um ano, quando começou a pedir para sair. “Ela gosta do mesmo programa que eu e a mãe dela, dançar”. Todos os domingos, pai, mãe e a filha vão a um clube dançar os clássicos do rock. E foi nesse ambiente, que N.R.A. conheceu seu primeiro namorado, reproduzindo a própria história dos pais.

As dúvidas são unânimes: companhia, segurança do local e se há o acesso às drogas. Todos os conselhos, valores e educação são colocados em xeque a partir do momento em que os filhos criam asas. É o que podemos chamar a verdadeira prova de fogo!

A promotora de eventos Mireille Villela, 40 anos, mantém a política da confiança com sua filha de 15 anos. ‘As regras se baseiam essencialmente no comportamento e em sua atuação na escola. “Como é uma adolescente, na maioria das vezes sem problemas e ótima aluna, ela ‘cumpre’ sua parte, praticamente frequenta os programas que pede para ir”, explica a mãe. Entretanto, enfatiza que a garota não vai à baladas, mas as festa de 15 anos, sejam em clubes ou na casa da aniversariante.

“A preocupação é normal: quem são as pessoas, endereço, telefone, nome dos pais, quem leva quem vai pegar, as outras normas e dicas são discutidas independente se é uma balada ou não, porque abordagens sobre drogas, namoricos ou companhias acontecem todos os ambientes em que o adolescente tenha uma vida social, isso independe de ‘balada”.

Cada família tem sua regra, seus valores e sua maneira de educar. O importante é ter regras, para quem não tem preguiça de estabelecê-las. Deixar o acordo claro, de causa e consequência. Não há como blindar os filhos dos perigos do mundo, mas explicar, de acordo com sua maturidade que a confiança é o mais importante para que a boa relação seja mantida.

No entanto, os pais devem sempre contar com a variável da quebra de regras, seja ela proposital, impulsiva ou mesmo a falta de noção. Afinal de contas, quem nunca quebrou as regras?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

NOME AOS BOIS - 26 anos depois

No início da semana, ao explicar que o Titãs compôs uma música chamada NOME AOS BOIS, a um jovem de 22 anos, me veio a ideia de fazer esse post com os "bois" modo F5. Ao lado esquerdo <- os nomes da letra dos Titãs, ao lado direito -> os nominados por essa blogueira.
Quem você acrescentaria?
Garrastazu Feliciano
Stalin Bush
Erasmo Dias Renan Calheiros
Franco Breivik
Lindomar Castilho Marcos Valério
Nixon Thatcher
Delfim Zé Dirceu
Ronaldo Bôscoli Saddam Hussein
Baby Doc Goleiro Bruno
Papa Doc Cabo Bruno
Mengele Richthofen
Doca Street Casal Nardoni
Rockfeller Bin Laden
Afanásio Piovani
Dulcídio Wanderley Bosquila Marco Antonio Herredia Viveros
Pinochet Lalau
Gil Gomes Datena
Reverendo Moon Bispo Macedo
Jim Jones Pimenta Neves
General Custer Al-Kaddafi
Flávio Cavalcante Elize Matsunaga
Adolf Hitler PAOLO ROSSI *
Borba Gato Valdemiro Santiago
Newton Cruz Roger Abdelmassih
Sérgio Dourado Netinho de Paula
Idi Amin Jorgina de Freitas
Plínio Correia de Oliveira Lindsay Lohan
Plínio Salgado Sérgio Naya
Mussolini Mubarak
Truman Mainardi
Khomeini Carminha
Reagan Beira-Mar
Chapman Malévola
Fleury Sarney

* É claro que Paolo Rossi não é nenhum FDP, mas foi o grande algoz na Copa do Mundo de 1982, quando marcou 3 gols na favorita Seleção Brasileira, e desclassificou os sul-americanos, no que ficou conhecido como "tragédia do Sarrià" (o estádio em Barcelona onde realizou-se a partida) wk.
Essa é uma informação que tem que estar no DNA de qualquer brasileiro!!!!

Outra coisa, sem chatices, não há relação entre os citados dos Titãs e a minha lista; alguns, por coincidência deram ritmo e semelhança. Personagens fictícios também alimentaram os novos "bois". Pesquisem quando não souber de quem sem trata, Google existe para isso!

Segue a música:

domingo, 20 de outubro de 2013

Menino Jornalismo morreu por...

- Chapéu opinativo
- Título opinativo
- Gravata opinativa
- Texto opinativo, começando no lead
- Sub-título opinativo
- Box opinativo
- Infográfico opinativo
- E até, créditos opinativos

Não, não é tendencioso, é opinativo!
Rasguem os diplomas!
Fujam para às colinas
Acendam um vela!
Menino Jornalismo non ecxiste mais!

Oremos!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Profissão: JORNALISTA (mas pode ser cozinheira também)

Currículo

Jornalista com DNA de impresso e cabeça aberta para o novo "menino Jornalismo"

Com a formação clássica da década de 90, do Jornalismo basicamente voltado ao impresso, Ronise Vilela, 44 anos, saiu da Universidade Estadual de Ponta Grossa, recentemente com melhor desempenho no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes(Enade)no curso de Jornalismo e depois de aventuras e desventuras em trabalhos free-lancer, começou sua carreira no Jornal do Estado, em 1994.
Lá, iniciou sem qualquer experiência na área, atuar na editoria de Esportes, quando fez cobertura diária dos três times da capital: Paraná, Coritiba e Atlético. Em três meses, Ronise assumiu a edição do Paraná Esportivo, onde teve contato e aprendizado mais próximo do funcionamento de todas as etapas do processo do jornal.

Em 1995, a jovem repórter é contratada pela Tribuna do Paraná. Na primeira fase tem a atribuição de reportar os júris populares e, aos poucos, com grandes mestres do Jornalismo Policial como Mara Cornelsen, Ivo Lovato e o saudoso Charles, vai avançando nas pautas do jornal mais popular de Curitiba. Em quase cinco anos de "casa", Ronise teve toda a base para trabalhar em qualquer editoria, pois a setorização "Polícia", que recebe nomes derivados de Segurança, Cidades, Cotidiano ou Geral é a prática do Jornalismo raiz.

No fim de 1999, Ronise começa seu trabalho na Gazeta do Povo e tem a chance de ampliar seu trabalho na reportagem e edição, plantões e contato mais profundo com paginação, fotografia e arte. Fez matérias para área Policial, Geral e Política.

A fim de experimentar outros voos além redação, é selecionada para Assessoria de Comunicação do Grupo Educacional Dom Bosco. Do período em que trabalhou na empresa, aprendeu a fazer Comunicação Interna, deu start na revista dirigida a todos os alunos do complexo e estabeleceu pautas nos mais variados meios de comunicação.

Depois de trabalhar com comunicação no meio corporativo, Ronise começou a trabalhar em 2004 na assessoria do Poder Público, na Secretaria da Justiça e da Cidadania. Ficou até janeiro de 2011. A experiência nas redações ajudou a entender como funciona de forma mais eficaz a relação assessoria-redação, mesmo com as naturais crises entre as partes. As viagens pelo interior do Paraná auxiliaram a ter um panorama diferente do estado, assim como acompanhar os programas de Governo em reportagens e a gerenciar crises.

Nos últimos dois anos, a repórter retornou ao Jornal do Estado, desta vez com o desafio de trabalhar para o Portal Bem Paraná, onde aprendeu a produzir nova forma de notícia na linguagem web, área que muito a atraiu.

Diante de todo o quadro, que pode ou não agradar pessoas, o mercado ou o próprio Jornalismo, Ronise aproveita o tempo para se reciclar, buscar propostas em que possa oferecer a qualidade de seu serviços e levar um pouco do antigo "menino Jornalismo" para o novo "menino Jornalismo". Enquanto isso, prepara alguns pratos na cozinha, outra atividade que aprecia, ainda não profissionalmente.

domingo, 13 de outubro de 2013

Bagunceiros X Arrumadinhos – a batalha da organização

Mais uma coluna FILHOS & FAMÍLIA no Portal Bem Paraná

Aquela sala dos sonhos, o quarto de revista de decoração e outras dependências da casa, de repente se transformam em verdadeiros campos de batalha, com a vinda dos filhos. A menor pessoa da família ocupa o maior espaço. E, em todos os cantos. Quando bebê, o arsenal bebê-conforto, carrinho, cadeirinha, andador, brinquedinhos, fraldas, mamadeiras. Crescem, e o batalhão se transforma em canetinhas, lápis, games e afins continuam a invasão.
Como lidar com essa bagunça sem estresse? Por que há crianças naturalmente mais organizadas que outras¿ É tudo questão de personalidade, exemplo, educação, posicionamento?
A psicóloga clínica Lélia Cristina de Melo, da Escola Mananciais, diz que “as crianças diferem entre si nas diferentes áreas do comportamento humano, mesmo sendo irmãos.

As causas da variabilidade de conduta ocorrem basicamente por razões biológicas (herança genética) e aprendizagem (meio ambiente), sendo que as características de bagunceiro ou arrumadinho baseiam-se principalmente em como o pai e a mãe se comportam neste quesito”.
Com dois filhos, um deles de apenas três meses, a gerente de banco Laura do Carmo, de 37 anos, se assusta com o grau de organização de sua filha mais velha, Carolina, cinco anos. “Eu me considero uma pessoa moderadamente organizada. Não consigo, por exemplo, deixar minha mesa de trabalho e meu carro em ordem. Mas a Carolina é organizada ao extremo. Cheguei a pensar que ela tinha TOC (Transtorno Obsessivo-compulsivo), pois dobra sua roupas, deixa os brinquedos guardados impecavelmente e gosta de se arrumar toda alinhada. Acho que isso é dela mesmo”, descreve a mãe que permite mais bagunça na casa, com a finalidade de proporcionar a liberdade, sem tanta pressão.
“Nos fins de semana eu libero geral e depois digo que vamos todos arrumar, mas que não precisamos nos incomodar com isso. Tenho medo que ela fique muito neurótica e não se permita em viver num caos saudável”, concluiu Laura.

De acordo com a psicóloga Lélia, “a criança organizada, o é, por tendência de sua personalidade ou pela imitação dos que a circundam, como também pela adequada exigência dos seus progenitores”.
Waldy Francino, responsável logístico, vive o dilema bagunceiro e arrumadinho com seus dois filhos de personalidades totalmente diferentes no que se refere à organização. Segundo ele, o Júnior, de oito anos é o mais carinhoso, porém, relapso quanto as suas tarefas, enquanto o mais novo, Lorenzo, de cinco anos é “mais frio”, contudo, super organizado.
“O Lory (como chama Lorenzo) é preocupado com suas roupas, com seu compromisso na escola, cuida do cabelo dos dentes sem que eu e minha esposa nos preocupemos; já o Júnior sabe de suas obrigações, mas faz de qualquer jeito, é o jeito dele, dorme mais cedo e se enrola para acordar e se preparar para ir à escola, mas em compensação, é amável com todos”. Para Waldy, o importante é saber respeitar o modo de cada um.

Nesse caso e em outros similares, a psicóloga Lélia avalia. “Os pais conscientes e preparados primeiramente dão exemplo, depois, ensinam em tom positivo a qualidade de manter a coisas organizadas, até para a criança se beneficiar das consequências da ordem”.

Dicas para contornar a bagunça

- Os pais mantém seus pertences em ordem
- Dão prioridade ao realmente importante (ordem na escala de hierarquia)
- Ajudam os filhos pequenos a realizarem pequenos atos na organização dos ambientes, sem transigir com a desordem (formação de hábitos bons)
- Elogiam as condutas ordenadas e não deixam de observá-las dando-lhe destaque
- Exigem com bom humor
- Orientam com regularidade, sempre, diariamente.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Pequenas atitudes, grandes efeitos

E se você soubesse que um terço de todo o lixo doméstico produzido é composto de material reciclável e 80% deste montante é descartado com uso em uma única vez. E, esse pequeno gesto superlota os lixões do planeta, um dos maiores problemas ambientais? Pior, se você achar que isso não é problema seu, e sim, de ambientalistas, ou das pessoas ecologicamente corretas, os “ecochatos”. Na contramão de ignorar atitudes simples e corriqueiras, pessoas sem formação acadêmica ou científica no que diz respeito ao meio ambiente, começaram a adotar produtos, comportamentos sustentáveis, a fim de colaborar com a saúde do planeta.

Foi o caso da professora Izabel Cavallet, que em tempos modernos, resolveu usar fraldas de pano no filho Vinícius de recente um ano de idade. “Conheci as fraldas de pano através de uma amiga, que não usava, mas sabia que eu curtia “causas ambientais”. As reações foram as mais diversas, desde risadas me chamando de maluca, até caras de nojo e olhares julgadores. Entrei em alguns sites de lojas de produtos ecológicos e vi os preços, então aboli a ideia de vez! Eram muito caras para todo o trabalho que de que elas supostamente me dariam”, no entanto Izabel pesquisou mais sobre o assunto e resolveu adotar o produto.

“Fui atrás de algo que pesasse na balança a favor das fraldas e encontrei estudos que afirmavam que um bebê (por mais lindo, ingênuo e fofinho que seja) gera em seus dois primeiros anos de vida, mais de duas toneladas de lixo, só contando as fraldas descartáveis. Era demais. Olhava meu filho e só conseguia pensar na poluição que ele gerava. Resolvi comprar algumas de testes, afinal era verão, eu tava de licença maternidade (tinha tempo de lavar), e até a loja ajudou, fazendo uma promoção em alguns combos. Comprei seis trocas de uma vez (era o melhor preço) e arrisquei!

Curti desde o primeiro momento. Elas eram lindas, bem mais fáceis de usar e lavar que as “de antigamente”, e meu bebê se adaptou super bem.” Izabel só encontro resistência na escolinha em que matriculou o filho quando voltou a trabalhar, pois lá, só se aceitavam fraldas descartáveis. “Hoje eu tenho usado um pouco menos, mas mesmo assim consigo reduzir umas duas fraldas ao dia. Encontrei um equilíbrio e uma maneira de diminuir um pouquinho o peso na consciência. Mesmo não sendo o ideal acredito que já é uma contribuição legal”, concluiu a professora.

EMPRESA DE SANDUÍCHE NATURAL FAZ A SUA PARTE

Os sócios Ângela Cristina Madalozo, Marcelo Barth e Alexandre Madalozo adotaram medidas sustentáveis na empresa de sanduíches naturais, instalada em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O processo começa desde os preparativos com os pães. As embalagens plásticas são recolhidas para coleta do lixo reciclável e as cascas dos pães das pontas, são doadas a uma instituição de cuida de meninas, para ser reaproveitada em várias receitas culinárias.

Na linha de sanduíche com hambúrguer, cerca de 80% da gordura da carne é retirada numa grelha. O local onde fica a gordura é retirado, guardado em tonéis e repassado para uma pequena fábrica de sabão, que utiliza o produto como matéria-prima.

“Sempre adotamos a filosofia de fazer a nossa parte, a fim de contribuir para o bem estar geral. Contudo, não temos o retorno das nossas ações, ou seja, se o destino de plásticos, papelões, lâmpadas fluorescentes, que são depositadas na nossa empresa, pois não colocamos no lixo comum, devido ao perigo deste material, está sendo trabalhado de forma sustentável”, observou Ângela.


Foto: Valquir Aureliano Processo sustentável nos sanduíches: cascas doadas, embalagens para reciclagem

Mais AQUI na matéria feira para o jornal e Portal BEM PARANÁ

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Sou adolescente e já sei namorar

Da coluna Filhos e Família:

Mudança hormonal, comportamental e física; esses são os pilares que compõem a grosso modo, um adolescente. Emoções turbinadas por paixonites, revoltas injustificadas, inconstância de humor, amizades supervalorizadas, enfim a “hora do namoro” não poderia faltar no cardápio juvenil.

Porém, resta aos pais mais uma dúvida desta fase tão oscilante, lidar com o namoro. Será que os filhos, ontem crianças, hoje, quase jovens, mas sem maturidade, estão preparados para enfrentar um relacionamento além-amizade? E os carinhos, carícias, sexo?

Há um desespero global ou não, isso depende de como os pais se preparam para esse momento. “Filhos saudáveis têm amigos, interessam-se em namorar e pais precisam estar receptivos ao diálogo, a ouvir, a orientar, atentando para o fato de que os tempos mudaram e hoje os jovens estão mais ousados, menos reprimidos e suas investidas são maiores: mais experiências, mais relacionamentos, com menor tempo de duração, características estas, típicas deste mundo denominado de líquido, do qual todos fazem parte. Pais estarão prontos a negociações que determinam o que será permitido em nossa casa em relação a horários, locais e durações dos encontros, lembrando que os limites são necessários, mas nem sempre facilmente aceitos”, analisa a psicoterapeuta Vera Regina Miranda.

Para quem nunca teve a experiência do namoro com filhos, resta à expectativa. A advogada Lorelei Ceschin que trabalha com venda de equipamentos para empresa de petróleo e seu marido Júlio Silveira, que moram há 14 anos nos Estados Unidos, dão para dizer que tiveram uma prévia com a filha Isabella de 11 anos.

“A primeira vez que ouvi falar de namorado foi quando estava no jardim de infância, aos seis anos de idade. Desde então, todos os anos letivos que se iniciam um novo namorado aparece. Mas isso é imaginação de criança. Curiosa, eu pergunto a ela como fazem para namorar: andam de mãos dadas, abraçam, dão beijinho? Quanto ao beijinho a resposta é: “Uuiii, não”!”. “O ‘namoro’ se resume a ficar um ao lado do outro e conversar”.

Mas o casal de deparou com outra situação, quando a menina fez 10 anos e conheceu um menino que tinha um relacionamento possessivo com Isabella. Segundo Lorelei, o colega estudava com sua filha e ligava para ela assim que chegava em casa, além de monitorar e controlar todos os seus passos.

Ela conversou com a menina e explicou que “meninos que ficam pegando no pé de meninas, não podem fazê-las felizes”. No dia seguinte, Isabella “terminou” o relacionamento ainda não consolidado nas bases de um namoro. Entretanto, Lorelei ressalta que ela e o marido estabelecem uma relação aberta com a filha. “Queremos que ela se sinta a vontade para conversar conosco a respeito de qualquer assunto”, finalizou.

A advogada Carla Carpstein, diz que tem uma relação tranquila com o namoro do filho Bruno Karpstein Romanelli, de 16 anos. “Ele namora há uns cinco meses uma menina que foi muito tempo amiga dele, a Clara. O namoro deles é bem tranquilo, já que ambos são bastante ocupados com atividades além da escola. Não são de sair muito e na maioria das vezes os programas é reunir o grupo de amigos na casa de alguém.

Assim, não existem grandes limites a serem estabelecidos, a não ser evitar se trancar no quarto (o que já aconteceu). É o primeiro namoro dele e considero a idade boa pra isso. Como já se conheciam há muito tempo, o fato de namorarem não atrapalhou a escola ou qualquer outra atividade. Sendo muito novos ainda, não podem sair pra baladas ou coisas do gênero. O único medo (e provavelmente de todos os pais) é uma gravidez indesejada; para isso, muita conversa com ele sobre a necessidade do uso de camisinha, sempre”, descreveu Carla.

E como a escola é o lugar preferido dos namorados adolescentes, qual a regra para esse relacionamento na instituição? As coordenadoras do ensino Médio e Fundamental do Colégio Expoente listaram as normas de namoro adotadas. “Na escola o assunto é abordado quando necessário, de forma clara, entendendo que se trata de adolescentes, que nesta fase o jovem está num processo de autoconhecimento e buscando novas descobertas e experiências. Geralmente, orientamos sobre as regras da escola, onde necessita de certos cuidados com esses relacionamentos, desde que não haja contato físico (beijos, abraços, carícias e outros) que possam constranger os demais alunos, pois atendemos todos os níveis de ensino.”

E agora pais, preparados?

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A homenagem na visão de uma criança

Hoje minha mãe faria 79 anos. Sabendo disso, minha filha, que só conviveu com ela até os dois anos de idade, sugeriu que comemorássemos essa data. Assim foi feito.
Comprei um bolinho, desses que chamam de cupcake, uma vela com o número 7 e outra com o número 9. Fomos correndo ao cemitério. Em 15 minutos iria fechar.
Achamos o túmulo, colocamos o bolinho num altarzinho, acendemos a vela e cantamos parabéns, com direito a palmas Êê! Olhamos uma para outra e mandamos 79 beijinhos.
A homenagem teve gosto de aventura. No carro a filha pergunta: será que a vó vai gostar do bolinho?
Respondi: acho que sim. Hoje a noite quando a gente ver uma estrela piscar, vai ser ela aprovando a festinha.

E tudo isso aconteceu a partir da cabeça de uma criança de 6 anos, que vê a morte de uma forma iluminada. Jamais vou esquecer!

Sobre minha mãe

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Hoje faço 18 anos

Foi em 1995. Fim de uma manhã. Fim de um ciclo. Pensei que nunca escreveria sobre isso, mas hoje, de alguma forma, faço 18 anos. Isso porque quase morri, mas optei por viver, de um grave acidente automobilístico, ocorrido próximo ao terminal do Boqueirão. Estava em fase teste na Tribuna, mas naquele dia, tudo estava próximo ao fim.
Eu tive um anjo chamado Carlos, que não deixou eu desmaiar e provavelmente entrar em coma enquanto o Siate chegava, eu tive anjos, os socorristas do Siate, que graças aos primeiros-socorros impediram sequelas mais graves; eu tive muita gente que conhecia e que nunca vi na vida orando por mim, pela minha vida ou então, por uma boa morte, se isso fosse o mais conveniente.

Antes do acidente, eu vivi uma das piores fases da vida. Atlético perdeu de 5 a 1 para o Coxa no dia do meu aniversário; levei uma mega fora do cara que namorava (e era apaixonada) e por fim, havia sido demitida sem justa causa do emprego anterior. Vivia uma letargia; uma depressão sem dor, uma vida sem graça alguma.

Veio o acidente e mexeu com tudo e todos. Eu vi a tal luz. E disse antes da anestesia geral que poderia ter sido irreversível "só não me dê penicilina, porque sou alérgica", nesse momento eu fui para a tal luz e lá encontrei um vizinho que tinha morrido na exata hora do meu acidente (mas eu não sabia que ele tinha morrido). Ele estava bem, pegou na minha mão, sorriu e me soltou. Como sempre conto, eu digitei a senha 3 vezes e foi bloqueada. Tive que voltar.

Faz 18 anos hoje. E hoje tive a coragem de contar sem dor. Muita gente sabe como fiquei, que levei mais de 100 pontos no rosto, que ouvi de um médico que "nunca mais seria a mesma" - e digo doutor, nunca mais fui a mesma mesmo. Só quem sobrevive a um trauma, deixa de dar importância a mesquinharia, se recusa a ser infeliz e principalmente AMA A VIDA!

fUUUUU! apaguei as velinhas!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Irmão, a relação mais "pura" que existe


Da esquerda para direita: Mireille, Ronise, pai e Juba

Há muito queria escrever essa história, mas não sabia de quê forma e em qual ocasião. Mas agora, com sentimentos vindo à tona de forma natural e sincera, acho que ela terá seu propósito.
A relação entre irmãos. Assunto bíblico, cinematográfico e de questão filosófica como aquela "mais que um amigo, um irmão; mais que um irmão, um amigo".

É um laço forte, complicado, imperfeito, mas absolutamente imprescindível. É da irmandade, mesmo com todas as diferenças, que compreendemos como é a sociedade, o mundo: saber conviver com diferenças. Isso é política!

Entretanto, não quero dispersar o foco, que foi quando tomei emprestada a versão sobre o que é ser irmão, ouvindo a conversa de um grupo de amigos num restaurante.
Uma mulher reclamava de não ter irmãos, para dividir com ela a tarefa de cuidar dos pais, ambos idosos e doentes. "Se tivesse um irmão, uma irmã, a gente poderia fazer um rodízio. Estou esgotada, trabalhar, cuidar dos filhos e dar assistência aos meus pais, que estão totalmente dependentes de mim". Um senhor, de voz pausada e com jeito sábio, cruzou as mãos perto do queixo e começou a tese: "Irmão é a única relação pura que temos, sabia?" - todos na mesa fizeram um ar de "não". E continuou, "Marido e mulher são dois desconhecidos que se unem, mas não tem nenhum elo sanguíneo legítimo; pais e filhos tem apenas parte da herança, porque é resultado da mistura homem e mulher, mas, irmãos, são do mesmo pai e da mesma mãe, por suas veias corre o mesmo sangue de origem. Já notaram que a maioria de casos de compatibilidade para transplantes são de irmãos?".

Essa história sempre me fez pensar sobre a importância do irmão, e mesmo se toda essa tese da compatibilidade ou pureza do sangue não seja tão perfeita como o senhor contou ao seu grupo, o que me faz pensar é o quanto damos importância ou realmente relevamos as atitudes de nossos irmãos. Óbvio, não dá para determinar e obrigar a você sentir por seu irmão, o que talvez você sinta por um amigo, porém, será que o grau de intolerância ao nosso sangue não é infinitamente maior?

Juarez e Mireille. Meus irmãos mais novos. Com o Juba sempre tive um relacionamento naturalmente mais fácil, no sentido de nossa maneira de se portar, gostos, a empatia. Mireille, relação de fases. Boas e conflituosas. Mas sempre foi definida. A época das nights, de quando ela me cuidou quando quase morri no meu acidente automobilístico, do nascimento dos filhos, da perda da mãe e de agora, quando mais velhas, equalizamos o que somos.
E ainda, a relação Mireille e Juba!

Juba e Mireille, nossos laços precisam sempre ser mantidos com o respeito devido, a distância segura, a proximidade calorosa, porque somos fortes com o sangue que nos une, da mãe e do pai, esse cara nosso amigo e meio irmão! Beijos e amor!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Palmada educativa: será que realmente um tapinha não dói?

Hoje foi a estreia da minha coluna no Bem Paraná Família & Crianças, que trata sobre comportamento.
Reproduzo no blog, o material sobre palmada educativa.


Palmada educativa: será que realmente um tapinha não dói?
Por muitas gerações, as crianças ficaram na condição de escondidos no quarto, sob cuidados da babá ou das mães, sem se intrometer em conversa de adulto, na filosofia "criança não tem querer". Os pequenos foram saindo no cantinho e hoje ocupam o maior espaço da casa, do tempo e da preocupação dos pais e educadores.

Há quem vilanize essa nova geração, apontando crianças como tiranos. E o velho debate volta à tona: a palmada educativa funciona ou não? Sou da época dose filhos que levavam palmadas, sempre depois de insistentes pedidos dos pais para melhorar comportamento. E a variação da "surra" era chinelada, cinta e castigo. Nada violento, no que se trata de excessos. Aparentemente, essa turma não carrega traumas.

Entretanto, a psicologia infantil seguida dos direitos da criança, universalizou a educação no conceito "não diga não", "não bata" e a reclamação recorrente é de que vivemos tempos em que filhos mandam nos pais.

Por um lado, os defensores do sempre aberto diálogo, acreditam que a palmada educativa é ineficiente e só reproduz um ciclo de não saber lidar com a desobediência infantil. "Já acreditei que fosse possível uma palmada que não significasse agressão, só correção, mas desde que meu filho nasceu repensei e não acredito em "palmada educativa". O ato de dar uma palmada é o de bater, é uma agressão e é uma violência contra a criança, que é vulnerável. Por mais que a intenção seja educar, ensinar ou corrigir, não se torna menos violento ou mais aceitável.

Precisamos pensar formas mais conectadas e empáticas para ensinar, respeitando a capacidade de compreensão e resposta daquela criança. Acredito que isso diminui expectativas e pressões de ambos os lados", justifica a advogada Melina Caldani, de 29 anos, mãe de Miguel de 1 ano.

Em contrapartida, o engenheiro Tito Silveira, de 36 anos, pai das adolescentes Sarah e Rebecca de 16 e 14 anos, respectivamente, conta que era permissivo com as filhas. "Eu acreditava que a única solução possível para todos os conflitos familiares que necessariamente surgem da necessidade de se impor limites na educação era o consenso, o diálogo, a criteriosa exposição de prós e contras de cada atitude. Olhando retrospectivamente, vejo quantas vezes eu aceitei comportamentos completamente fora dos minimamente razoáveis em prol dessa visão e o quanto eu tentei impor conceitos éticos e morais complexos para crianças ainda naturamente imaturas demais para tanto", detalha Tito que mudou sua atitude e usou da palmada educativa. "Especificamente em relação à punição física, também aprendi que jamais ela deve ser ministrada com raiva (aliás, nenhum tipo de castigo deve nunca ser ministrado com raiva) e que, em muitos casos, e desde que usada de modo judicioso, a chamada "palmada educativa" funciona bastante bem como delimitador de fronteiras comportamentais que não devem ser transpostas pela criança.".

A psicopedagoga Soraya Costa também pondera a palmada como algo aceitável, de acordo com as circunstâncias. "A palmada aplicada como forma de dizer que o comportamento é inadequado, seguida concomitantemente de um tom de voz firme, ausente de gritos, faz com que a criança entenda o que fez de errado, pois a sua percepção de certo e errado é totalmente distante da nossa", analisa a pedagoga, que usa seu própria exemplo.

"Particularmente usei a palmada no meu filho, quando este começou a andar aos 9 meses, pois não partilho da idéia de que devemos retirar do campo visual da criança toda e qualquer coisa para que ela não venha a mexer, e possivelmente machucar-se". Dei sim, uma leve palmada em sua mão, sucedendo-se um "não" e assim que retirou a mão do objeto que tentava tirar do lugar foi aplaudido e ouviu um "muito bem". Tentou mais duas vezes e a palmadinha ou psicotapa, como costumo chamar, foi utilizada e ele entendeu que não podia mexer nos objetos que estavam ao seu alcance, e este comportamento estendeu-se a outros lugares que não fossem a sua casa. Aqui se apresenta a relação estímulo-resposta, onde todo comportamento indesejável é imediatamente repreendido e elogiado quando ocorre a mudança para o que se deseja. Assim sendo, fica mais uma vez a pergunta:- é a palmada uma agressão ou a hora e a forma com que ela é dada é que a transformam num ato violento? Palmada com amor, sim. Palmada dada com raiva, esta sim, considero uma agressão sem precedentes", concluiu Soraya.

terça-feira, 25 de junho de 2013

O que eu quero com o Brasil?

EDUCAÇÃO sempre foi o pilar que mais acreditei na construção de uma sociedade justa, esclarecida e autônoma.
EDUCAÇÃO em discurso político sólido foi o que creditei meu voto, campanha, como no caso de Leonel Brizola, especialmente com o respaldo do grande Darcy Ribeiro
EDUCAÇÃO! EDUCAÇÃO! EDUCAÇÃO!
Para mim essa é a diretriz, o restante se divide em Segurança Pública e Saúde, não adianta detalhar.
Eu simplesmente acho absurdo ter que pagar para uma criança ter um ensino mínimo de qualidade, e as escolas particulares entulharem currículo disso e daquilo, para justificar os preços das mensalidades, cada vez mais abusivos.
Eu fui do tempo em que estudar em escola pública era selo de qualidade. Quem estudava em escola particular era apontado PPP (Papai Pagou Passou), eu recebia material escolar, merenda, livros. Livros!!!!
Hoje se gasta mais de um salário-mínimo em livros, mais um trilhão em materiais cuja utilidade é questionável!
No país que eu sonho, desejo e luto por meio do meu trabalho, o Poder Público teria que ofertar em período integral, educação de qualidade em todo o Ensino Fundamental, no caso até o 9º ano, no mínimo!
As bibliotecas seriam abarrotadas de livros e a leitura mensal de pelo menos um título seria obrigatória. Ateliês de arte variados, muita Educação Física, voluntariado. Com professores graduados e suas especializações pagas pelo Governo.
Uma vez, um secretário de estado com quem trabalhei, muito lúcido em suas análises, disse que o mundo teria que ser reinventado para terminar com a criminalidade. Um criminoso não entra "no mundo do crime" do dia para noite. É lá, quando está na fase escolar, sem vaga na escola, com pais trabalhando o dia todo, que ele fica perdido. Nesse ponto começa a malandragem e ai, a criança sem escola absorve a filosofia ganho mais dinheiro roubando do que trabalhando ou estudando.
Eu não preciso aqui, com exceção ao Brizola, que sempre me empenhei na causa quando ainda estava na luta, revelar minhas tendências políticas, mas se eu tenho um grito para dar nesse onda de protestos:
“Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca.”
―Darcy Ribeiro

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Do caos a uma boa idéia

Então gente, desde minha saída do batente nesta sexta-feira, às 13 horas, tive cerca de uma hora de vivência supra realista, ao estilo Bridget Jones.
A rotina de sair da redação, dar um toque no celular do marido para avisar que em 10 minutos tô passando para levar a filha na escola, PÁF!, piso numa poça semi-olímpica. Liga o carro e a umidade curitibana, deixa câmbio volante, tudo engordurado, ARGH!
Chego no portão do condomínio, depois de driblar uns 400 motoristas tongos em dia de chuva, sobe a filha, marido vai ao volante e eu pulo para o lado, porque antes, eles vão me deixar na dentista, que vai extrair um 3º molar, recém curado de uma lesão de furca e que me deixou a semana inteira com a cara do Kiko do Chaves.

Marido diz que vai aguardar a ligação para me buscar. Faço OK, até perceber que deixei o celular dentro do carro. Chego no consultório, foi cancelado. Não tem água. Beleza, peço um "telefone emprestado", está sem linha. OK, linda e toda de preto, quebrado pela sombrinha multicolorida, pergunto para o guardador de carros onde tem um orelhão nas redondezas. "Ih, amiga, os que tinham por aqui foi tudo quebrado", ai gastei uns 2 minutos de #papocomopode, enfrentei umas três quadras de subidinha e vi o telefone público. Tentei umas 200 vezes fazer uma ligação, mas, NBCDLJJFBFG FJGFJGBF, NADA! Não funcionava e um temporal avançou sem dó nem piedade. Juro! Eu ri!

Fui a uma banca de revistas e perguntei para o mocinho se ele sabia onde tinha um orelhão ali perto. Ele coçou a cabeça. Gente, quando você faz uma pergunta e a pessoa coça a cabeça, caia fora, ela não sabe de nada.
Raciocinei: 'marido vai perceber, sim ele vai, que meu celular ficou no console do carro e vai me buscar no lugar onde me deixou. Ai, como sou inteligente!'

E num rompante de fé eu disse para mim mesma, 'não reclamei, estou molhada, sem comer, com consulta cancelada, sem celular e continuo rindo, bem que um'..TCHAM! encontro minha vizinha querida. Eu abraço ela de tanta emoção, ela retribui mas não entende nada e me empresta o celular. Ligo para o marido, ele estava a caminho, para me dar o celular. A vizinha oferece carona, mas eu digo que marido tá chegando. "Você foi um anjo!", ela e a filhinha lindinha vão embora na hora que marido chega. Vou ao mercado e o total dá compra da exatamente R$ 51. O caixa me olha e diz: "boa idéia hein!"

domingo, 19 de maio de 2013

Qual é o seu signo? Uma leitura divertida sobre o zodíaco

Estava naquele estado de surrealismo esta manhã, quando você ainda está meio acordado, meio dormindo (e segundo eu li, Salvador Dalí pintava nesse estágio 'entre o real e o onírico'), quando me surgiu a ideia de um post que relaciona frases conhecidas com os os signos do zodíaco.

Depois de beber um balde de café com leite, veio o post completo.

ÁRIES- Penso, logo insisto (frase original - Penso, logo existo, René Descartes)

TOURO - Tô certo ou tô mais certo (frase original - Tô certo ou tô errado, Sinhozinho Malta em Roque Santeiro)

GÊMEOS - A Rutinha é boazinha a Rachel é má (Tonho da Lua em Mulheres de Areia)

CÂNCER - Minha pedra ametista, minha cor amarelo, mas sou sincero... (Toda a letra de Bijuterias de João Bosco)

LEÃO - Espelho, espelho meu, existe no mundo alguém alguém mais bela(o), inteligente, amiga(o), querida (o)....do que eu? (frase original - Espelho, espelho meu,existe no mundo alguém mais bela do que eu? - Madrasta da Branca de Neve

VIRGEM - Que o trabalho seja perfeito, para que mesmo depois de sua morte, ele permaneça. (Leonardo da Vinci)*

LIBRA- Eu não freqüento clubes que me aceitem como sócio (Grouxo Marx)

ESCORPIÃO - Cortem-lhe a cabeça! (Rainha de Copas em Alice no País das Maravilhas)

SAGITÁRIO - Freedom, You've gotta give for what you take (Freedom 90 de George Michael - Liberdade,
Você tem que dar pra ter o que quer)

CAPRICÓRNIO - Hasta la vista, baby! (Arnold Schwarzenegger, em Exterminador do Futuro)

ÁQUARIO - A vingança é um prato que se come frio, mas eu posso esquentar no micro-ondas (Frase original, A vingança é um prato que se come frio - antigo provérbio Klingon)

PEIXES - Ser ou não ser, eis a questão. Buá!!!! (Hamlet de Willian Shakespeare)

*Virgem é tão perfeitinho, que não dá nem para fazer piada!

sábado, 11 de maio de 2013

Aprendendo a ser mãe

Ouço agora Bolero de Ravel , acho que a evolução da música combina,ou melhor, retrata muito bem como se aprende a ser mãe. Não, mãe não é esse ser divino, imaculado e sem margem de erro que a sociedade judaico-cristã e o marketing nos ensinou. Mãe se aprende a ser. Sempre. Todos os dias.
Mãe sente medo, raiva, um contínuo cansaço, mas nunca arrependimento.
A maternidade para mim em vários níveis foi libertadora, sim, mesmo precisando usar minhas longas madeixas presas, e enfim cortá-las para ser mais prático, dormir menos de quatro horas por noite, porque minha filha mamou até 1 ano de idade como uma recém-nascida,o que significa que, a cada 3 horas eu dava o peito. Fiquei sem ver meus filmes, meus amigos, até conseguir retomar o ponto.
Agora saio, mas tenho vontade de voltar. Sou mãe empolgada, e olha, isso só aconteceu com 38 anos e mesmo na fase 4.0 tenho energia (nível moderado) para encarar as peripécias de Alice. Fiz um blog, MÃE SÓ MUDA DE ENDEREÇO, com a finalidade de explorar o universo materno, compartilhar experiências, mas hoje é só um diarinho mesmo, que talvez no futuro ouça: "credo mãe, que coisa mais démodé!"
Ser mãe para mim foi uma escolha. Todas as escolhas tem perdas e ganhos. Meu saldo é positivo.
Eu não deixei a Ronise essência de lado. Eu me reinventei. Esse é o barato da coisa. Porque agora um pouco maior, Alice me vê como sou, com meus valores, meu gosto musical, minha visão política, como me visto, como é minha rotina de jornalista, sabe que tenho plantões aos domingos, que quando digo "não me atrapalhe", isso é um aviso, mas pode se tornar uma ordem. A lista é grande, mas nesse Dia das Mães, o espaço será mais ocupado no meu coração na minha condição materna.
Tudo bem, ainda tem o vazio da ausência da minha mãe. Não vai dar para esquecer!!!!!

E sobre minha mãe... Quase tudo sobre minha mãe, 3 anos sem Rosa


Eu e Alice

segunda-feira, 22 de abril de 2013

CLAP! CLAP! CLAP! Os Miseráveis é soberbo!

Encantada! Um épico, assim defino Os Miseráveis, que concorreu a oito estatuetas do Oscar 2013.
Dirigido por Tom Hooper, que brilhantemente também dirigiu O Discurso do Rei, a história de Victor Hugo me arrepiou nesse musical muito bem elaborado, de fotografia enebriante e boas atuações.

Hugh Jackman como Jean Valjean vai bem, mas Russell Crowe como Javert me pareceu gessado demais, não gostei dele cantando. Anne Hathaway mui bela, mas canta mal, não curti mesmo (joguem as pedras)- enfim, o conjunto deu certo e super indico!

Tem um ensaio fotográfico lindo dos Miseráveis AQUI

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Que bonitinho! O Homem do Futuro

Bonitinho, meiguinho e todos os "inhos" para O Homem do Futuro de Claudio Torres com Wagner Moura e a linda Alinne Moraes, que mesmo querendo ser feia é linda!
Filme é honesto no que se propõe, é um Efeito Borboleta com açúcar!

domingo, 7 de abril de 2013

Sete Psicopatas e um Shih Tzu, OMG!

Sete Psicopatas e um Shih Tzu, para quem gosta de ficar com cara de pastel é a dica.
Não sei o que dizer do filme, às vezes parece bom, muitas, um nonsense ruim!
Apesar do bom elenco, Collin Farrell, Woody Harrelson, Christopher Walken e Sam Rockwell, achei o filme indigesto.
Mais sobre a película AQUI

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cazuza, o ariano Exagerado

Hoje Cazuza faria 55 anos e foi ele quem deu a melhor definição sobre pessoas de Áries: "Áries não bate na porta, arromba".
E também foi dele, a composição de Exagerado, que define a paixão e ira ariana.
Detalhe: Cazuza era Áries ascendente em Áries.
Detalhe 2: eu também!


sábado, 30 de março de 2013

sexta-feira, 29 de março de 2013

Curitiba sou assim com você!

Já houve uma confusão sobre meu nascimento e registro, mas nasci em Curitiba. No Hospital de Clínicas. Minha primeira casa foi no Abranches, na Rua Mateus Leme. Depois morei em diversos lugares do Sudeste e Sul do Brasil. Retornei com 10 anos.
Morei novamente no Abranches, em outra casa na Rua Mateus Leme, com pausa de quatro anos de faculdade em Ponta Grossa, novo retorno. Morei na Rua 13 de Maio, nos fundos das Ruínas do São Francisco. Mais tarde, morei na Rua Tibagi, próximo ao Teatro Guaíra e hoje estou pertinho do Parque São Lourenço.

Trabalhei no Cristo Rei, Batel, Centro, Vista Alegre, Rebouças, Alto da XV e meu adorado Centro Cívico. Sou total Zona Norte! Não chamo salsicha de vina, mas já me peguei falando penal em vez de estojo. Antigamente não tinha muito sotaque leite quente, mas hoje reconheço que o E às vezes grita! Adoro Cini Gengibirra (zero), mas não sou fã do tal pierogui. Amo os parques de Curitiba e as feiras. Já fui notívaga, mas o que eu frequentava quase não existe mais: Novak, 92, China, Bar do Joe, Frisco, Hangar, 21, Café Curaçao, Dolores Nervosa, Circus, La no Pasquale, entre outras dezenas de "bocas".

Fui do tempo do Demeterco, hoje o que seria o Mercadorama. Da Disapel, a mais simpática, do Cadeia, das balas Pica-Pau "eu sou fofinha, e eu sou Pica-Pau...", na Rádio Estação Primeira, de ir aos estádios sem medo. Vi nossos cinemas virarem igrejas, as ruas virarem pistas de corrida de carro e o centro se deteriorar.

Vi o papa João Paulo II em sua visita a Curitiba, assisti Ramones na Pedreira, vi Fernanda Montenegro no Guaíra. Já fui vítima das calçadas cuspideiras da capital, já comprei "guarda-chuva 10 real" em alguma esquina, já dublei "Borboleta 13", já fugi do mímico da XV, já comprei agulheiro da mulher com eterno bebê na Praça Tiradentes, já peguei muito madrugueiro, já ri muito do homem que vendia "banha do peixe-boi, banha do peixe elétrico", na Praça Carlos Gomes. Já comprei meia-calça de camelô da Rui Barbosa, já levei multa do EstaR e também já curitibaneei o modo "então vamos combinar", e nunca mais se teve contato.

Sou curitibana que fala sim de Curitiba, mas não admite muito que os outros falem. Gosto da cidade, de como ela está mudando e das reclamações dessa mudança. Como uma irmã, a gente briga Curitiba, mas se ama! Parabéns irmã mais velha! (finalmente!)


Patinhos do Parque São Lourenço


Vista noturna do Centro da Rua Tibagi


Natal de Luz na Rua XV

domingo, 24 de março de 2013

Passo a passo de assistir Lincoln

Eu iria fazer um infográfico, mas essa não é minha praia. Então vou fazer um "gráfico descritivo" de como foi assistir Lincoln.
Valores de referência de 0 a 10 serão usados para se ter uma ideia da escala 'de humor'.

1) Começa com 5 pela expectativa de se ver um filme de Steven Spilberg e concorrente ao Oscar;
2) O 5 se mantém na primeiríssima parte, pelo belo discurso de Lincoln, cuidadosamente interpretado por Daniel Day-Lewis;
3) Sintomas de sono e se despenca para 3, podendo chegar a 0 se você previamente já estava com sono;
4) Você dorme ou dá aquelas piscadas longas;
5) Opa! Sally Field é Sally Field e você dá uma acordada 7;
6) Novas piscadelas e fica nível 2;
7) Hora da votação e dai você sobe ao pico 8;
8) Momento volta ao normal e você dorme de novo, quando acorda vê na tela THE END!

Cada oscarizável que assisto me convenço que ARGO mereceu o prêmio

segunda-feira, 18 de março de 2013

Rotatórias, o drama dos motoristas curitibanos - #ComoVejoCuritiba

Um dos maores dramas dos motoristas curitibanos é a rotatória.Todos se acham na razão, para variar. Então a lição básica: a preferência é de quem já está circulando na rotatória. Bem, mas ai é que reside o drama: os espertinhos (leia-se FDP) se atracam durante a trajetória do veículo na rotatória e ai a buzina curitiboca "beeeeeeeeeeee" grita, ou então, uma batida ou o xingamento da perua do Citröen ou dos carro de tiozão.

Passo todos os dias por 3 rotatórias. Quase uma expert!

Essa 1ª é perto da Sociedade Urca


A 2ª depois do Museu do Olho


E por fim, a rotatória próxima a Prefeitura

quinta-feira, 14 de março de 2013

Prefeitura #ComoVejoCuritiba

Outra foto da série #ComoVejoCuritiba - a Prefeitura Municipal de Curitiba, onde sou vizinha de trabalho.

Prefeitura, Prefeitura, onde alguns órgãos do mesmo poder não se comunicam. Urbanismo, Finanças e Meio Ambiente. Tenha alguma rusga com IPTU ou construção de imóvel, que você entenderá o problema. Outro dia eu conto ou faço matéria a respeito.



terça-feira, 12 de março de 2013

Prédios Públicos - #ComoVejoCuritiba

Como Vejo Curitiba #ComoVejoCuritiba vai ser uma registro cotidiano, despretensioso sobre flagrantes da cidade durante meu percurso. Já fui anti-Curitiba, sou meio curitiboca e hoje estou na onda de ser Curitiba full time, mas sem bairrismos, prometo.


Foto: Prédios Públicos do Centro Cívico, o bairro que mais amo nessa cidade, e onde trabalho também. Os prédios de vidros fumê do Ministério Público e Secretaria da Segurança Pública. (by Ronise Vilela)


quarta-feira, 6 de março de 2013

A morte de Chorão

Duas mulheres sentadas no ônibus.
Uma disparou: "você viu quem morreu?" - numa fração de segundos imaginei 'que legal, o povo comenta a morte de Chavez' - e a outra, "o carinha do Charlie Brown?" Dai eu fiquei de boca aberta e me aproximei.

A de olhos pintados de azul, modelo As Panteras da década de 70/80 perguntou:
- Morreu de quê?
- Drogas, só pode, disse a de cabelos presos.
- Esse povo tem que se drogar até morrer né? Usar uma coisinha de vez em quando não faz mal, mas sempre!
- É. Mas você já notou que pobre não morre de overdose?
- Verdade. Falou a pantera fake tirando um celular branco da bolsa.
- E essa lei que não permite você internar drogado? Só se a pessoa permitir. Avá! Quando que um noiado vai querer ser internado?
- Verdade. Repetiu a de sombra azul.
Desci do ônibus e comecei a cantar "Se não eu, quem vai fazer você feliz?
Se não eu, quem vai fazer você feliz? Guerra!" antes de postar a manchete do dia Chorão, do Charlie Brown Junior, é encontrado morto

domingo, 3 de março de 2013

Django Livre, Tarantino preso

Não sou crítica de cinema, mas sou jornalista, então a palavra crítica tem sua validade (ou não). Sou fã de Tarantino, mas quando Tarantino é Tarantino. E ele só é Tarantino em Django, depois que finalmente matam Calvin Candie interpretado por Leonardo Di Caprio. Sangue, bang bang, ironia e clichês (cena dos encapuzados) e na revelação, para mim, do verdadeiro vilão, que no caso, acho Samuel L. Jackson como o capachão x9 Stephen. Ah! e em Django há um dos procurados chamado Gerald Nash, que, segundo teorias de Tarantino (AQUI) foi patrulheiro assassinado no roteiro de Tarantino em Assassinos por Natureza.

Faroeste é um gênero discutível, quando se teve na vida atores como John Wayne e Clint Eastwood e até Giuliano Gemma. Django se arrasta e Tarantino sem seu roteiro quebra-cabeças tem que comer muito feijão para deixar a história interessante. Django na mão de Stanley Kubrick, certamente ganharia o Oscar, mesmo torcendo para Argo, que ganhou a estatueta merecidamente. Django ficaria até melhor com Steven Spielberg. Não estou aqui dizendo que Tarantino é limitado, mas que ele tem uma marca registrada, isso ele tem. Não babo ovo por Cães de Aluguel, que deu start na carreira cinematográfica de Tarantino, tenho Beatriz Kiddo como minha super heroína predileta e acho Pulp Fiction magnífico pela trilha sonora e o retorno de John Travolta.

Tarantino, admiro sua coragem por Django. E não é à toa que foi indicado para cinco categorias. Levou a de roteiro original e de melhor ator coadjuvante, o soberbo Christoph Waltz como Doc. King Schultz, aliás melhor que o protagonista Jamie Foxx, o Django.

Assista Django, mas não é um filme imperdível. Argo é!


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Personagens de repartição

Nos quase sete anos que trabalhei no Poder Público, uma das coisas que mais me assustou foi a confirmação do estereótipo do funcionário público. Fiquei assombrada quando entrei na sala que iria trabalhar e tinha um armário-fichário, daqueles cinzas. E na mesa, o kit completo funcionário público: calendário de mesa, lixas de unha e caneta-marcador para sublinhar os feriados.

E juro, não é piada, um colega me avisou: "nunca pegue elevador sozinha nas sextas-feiras depois das 6". Fiquei intrigada e perguntei o motivo do alerta. "Se acontecer uma pane, não vai ter ninguém aqui para te socorrer, e você vai passar o final de semana trancada". Pasmem!

Na semana passada, eu me deparei com outro quadro típico. O homem era gordo, comia salgadinhos de bacon e batia no peito "faz assim que eu me responsabilizo". A aliança não cabia mais no dedo "anelar" e envolvia o "mindinho". Olhava por cima dos óculos, auxiliava o colega que, disfarçava a careca com franja falsa, trazendo o pouco cabelo do meio para frente. Horrível! Vestia calça social e meia esportiva branca com mocassim preto de fivela dourada. Para completar o cenário, a garrafa térmica com café escorrido.

Mas, para total surpresa, o funcionário gordo e de aspecto hostil, fez um atendimento excelente, claro e competente. Assino em duas vias e protocolo!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Até a próxima!

Foto by Ronise

Fica ai cadeira amiga. A temporada foi curta, mas atingiu seu objetivo: o descanso, a abstração, a convivência com os amados, a gordura maisdoquelocalizada, o sol, a chuva, o sono, o livro, a oxigenação cerebral.
Nos encontramos na próxima temporada! ;)

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Filosofia do achismo

Eu acho que estou gorda, mas realmente quero emagrecer? Ou talvez, só não ficar mais gorda! Isso me incomoda, incomoda os padrões sociais de beleza ou é melhor me atentar por uma questão de saúde? E assim, continuo achando que devo emagrecer. Eu acho que agora chegou a hora de voltar a estudar. Estudar nunca é demais! Mas, vai dar um start na minha carreira? me tornarei mais inteligente? Contribuirá para meu futuro? E continuo a pensar se caso eu resolva estudar, parto para um mestrado ou recomeço com todo afinco meu inglês, embora tenha vontade de saber espanhol e mais tarde, quem sabe, o francês. E assim, acho que devo estudar, mas nem sei bem o quê. Eu acho que os modelos tradicionais de casamento são métodos falidos de se estar com alguém 'para sempre', soa até como condenação, entretanto, qual seria o modelo ideal? Cada um no seu quadrado? Relacionamento aberto (rá!), sozinhos com razão não compartilhada? E continua achando o casamento algo falido, mas outra saída. E a filosofia do achismo se baseia nisso, numa experiência não empírica, baseada em dados avulsos e que nos faz achar sempre, sempre e sempre, que nunca, nunca, nunca...ou não?

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ao infinito e além!

"Ao infinito e além!" - Não. Não sou o Buzz Lightyear, mas essas feriazinhas dos próximos 10 dias terão esse lema!
Quero o não querer
Ler
Evitar escrever
E beber
Ter a oportunidade de ver novas imagens
Ou ver novos olhares para a mesma paisagem
Comer peixe e churrasco
E deixar cada vez mais
O doce para trás
Brincar, espreguiçar
Em nada pensar
Mas se algo me tirar do ritmo
Que seja por uma boa causa
Uma boa notícia
Ou apenas, o megafone do carro do churros interrompendo a soneca
Vou nessa!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A melhor babá do mundo

Aproveitando o gancho da pessoa que 'causou' com o post-dica sobre como tratar as babás AQUI, e esse mundo feito de especialistas e caga-regras de tudo, registro:
- Aos 4 anos, quando morava em Florianópolis, meus pais 'adotaram', Zuleide. Era secretária da minha mãe e minha babá. Ela era adolescente e morava perto da nossa casa. Ela era como minha irmã mais velha. E seu eu contar que ela uma vez me deixou de castigo dentro de um banheiro com uns três caranguejos, enquanto eu fiquei sobre a tampa do vaso sanitário chorando desesperadamente, tenho certeza que meio mundo já teria condenado Zuleide aos infernos.

Ela era ótima, alegre e me amava. Tinha sim os maneirismos da adolescência, mas ajudou e muito minha mãe, recém refeita de uma gravidez complicada de minha irmãzinha. Ela foi quem me apresentou o fino da MPB, nas tardes em que passava roupas e eu ficava ao pé da mesa cantarolando Novos Baianos. Ela quem deixava eu calçar os tamancos plataforma, fazer Q-Suco nos copinhos de plástico e me acalmava de meus pesadelos depois de UltraMan.

Zuleide foi quem socorreu mais uma vez minha mãe, quando já morava em Curitiba e teve meu irmão. Cuidou novamente de mim e de minha irmã. Fazia nossos penteados, deixava nós brincarmos até os pinheiros (zona considerada perigosa na época) e que mais uma vez poderia se tornar motivo de acusá-la de relapsa.

E mais ou menos há 10 anos, não sei qual foi a forma, minha mãe ainda viva conseguiu contato com ela. E com sua filha pré-adolescente, ela veio nos visitar. Na mesa, eu já uma mulher, ela comenta: "E a Ronise ainda continua mandona?" - eu ri. Ela levantou e me serviu a coxa de frango... "sei que é a parte que você mais gosta". Sem dúvida, a melhor babá do mundo!