domingo, 30 de outubro de 2011

Da arte de aceitar as pessoas (7 bilhões) como elas são

Cada dia fica mais difícil cumprir o princípio básico do budismo e de repente, abraçar a religião. Isso porque aceitar as pessoas como elas são, assim, no seco, hum...acho que é inviável.
Se você resolve sair da redoma dos amigos de sempre e alçar novos voos, se depara com uma coisa fatídica no decorrer do período: ela te adora, mas não te convida; te admira, mas jamais casaria com um homem que você casou; acha você fashion, embora nunca usasse sequer a bota básica que você tem, além de achar absurdo você não ter TV a cabo, mesmo que você nem ligue a dita cuja, a não ser para ligar o DVD.
E o pior, as velhas amizades, apesar da distância e da falta da convivência de anos atrás, você sorri do mesmo jeito e a pessoa alega falta de tempo, problemas familiares e time na zona de rebaixamento. Ok. Também não estou em boas marés, mas, para um velho amigo, cinco minutos não vai me custar. O que recebo? Ombros.

Todo mundo resolveu se intitular sincero, estressado e injustiçado. Os sinceros precisam necessariamente ser grosseiros? Os estressados por qualquer buzinada que levam no trânsito ou a internet estar lenta? E os injustiçados, porque foram "vítimas" dos sinceros e estressados?

Em alguns minutos, seremos 7 bilhões no planeta e essa intolerância vai simplesmente se multiplicar. Pois cada vez a arrogância, a opinião própria e o desrespeito vai tomar conta da sociedade, que vai usar sinceridade, estresse e injustiça como muleta para não mudar absolutamente nada!
E ai, pessoas que se preocupam com isso nesse universo cheio de gente, são esmagadas como losers,esquisitos ou malditos do novo século.

Olha, saco cheio define!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Esteira de aeroporto

Essa ai na foto é a malinha do Ursinho Pooh que emprestei da filha para minha viagem a Foz do Iguaçu. Pensei mil vezes se iria tirar a máquina fotográfica da bolsa para fazer o post. Perdi a vergonha e dei dois clics. Queria mesmo era ilustrar com uma situação legítima minha e paguei meu mico no Afonso Pena.

Tem gente que fica nervosa quando vai voar. Acho magnífico, especialmente a decolagem. Acho orgástico, às vezes até choro, porque no fundo queria poder voar, ter asas de verdade, sonho de Ícaro em vez de Red Bull.
Não tenho medo de perder voo, porque sou obcecada por pontualidade e me confundo com os velhos, que se aglomeram no embarque meia hora antes da chamada.
Agora, a tal esteira com as bagagens...isso me dá agonia. Sensação Murphy total. Nunca consigo visualizar a minha. E, por não ter qualquer noção matemática, queria explicação do porquê minha mala nunca é a primeira ou então, a última? Ela fica naquele intervalo onde todas as malas são iguais. Todos acham as suas, menos eu. A velha tonta, o executivo babaca, a garota maluqueti. O garotão pega a mala da Adidas, a mocinha moderna, uma cheia de desenho de pin ups e a família, a Samsonite verde-musgo grande,média e pequena.
A espera sempre suscita minha imaginação. Mala perdida, extraviada, roubada, trocada ou suicida, que se jogou de trocentos mil pés de altura numa plantação de milho.
O fato é que, a espera da mala da esteira me dá palpitação, cegueira e imaginação fértil, como para esse post. E, como toda boa Lei de Murphy, nessa esteira ai, a minha deve ter sido a 3ª e nem deu para experimentar a velha agonia.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eu te amo

Como uma pessoa totalmente clichê, resolvi deixar o post com a frase mais ousada, bonita e perigosa do planeta. Acho fácil dizer EU TE AMO! porque sou uma pessoa educada com isso, amor. Pode até ter se vulgarizado pelos folhetins, pela letras de música pop, mas venho contar aqui, o meu primeiro EU TE AMO!
A primeira vez que tive consciência de me apaixonar, um pouco mais madura do que a pré-adolescência, eu tinha 17 anos. Ele tinha a mesma idade que a minha, mas era meu professor de inglês. Nerd.
Fui a aluna mais aplicada, mais participativa e empolgada. Queria ser vista, especial, coisas de gente apaixonada, mas, como essa informação tão minha poderia chegar até ele? Como? Coisa que sempre tive nesses assuntos foi coragem, sempre! Nunca ninguém que gostei, ficou sem saber disso.
No último dia de aula, eu entreguei ao M. um livrinho. O conteúdo era EU TE AMO em 27 línguas. A forma escrita e como se pronunciava. Lembro bem de uma, encantadora, que é EU TE AMO em grego. Veja AQUI

Fim

domingo, 16 de outubro de 2011

Horário de verão

Sim, sou dessas que vai passar todo o horário de verão reclamando do horário de verão. Tenho problemas com essa mudança. Sempre, desde que foi instituído esse dito cujo horário de verão, passo longos períodos em estado de dormência. Dificuldades para dormir, para acordar, para comer e sensação de tontura.
O legal desse horário são os fins de tarde longos, o anoitecer por volta das 8 horas da noite. Só! Mas, morando em Curitiba, o horário de verão (que será o mais longo da história, 133 dias, veja AQUI), não vejo muita vantagem, pois por essas bandas, o Verão é um hospéde passageiro!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Balanço parcial de 2011 (já!)

Podem achar cedo demais, mas tem até gente que vem fazendo isso antes de mim, já dei start no balanço 2011. Parcial, é claro, pois ainda tenho uma demanda monstro para arrumar.
Isso porque esse ano para mim começou de verdade desde o primeiro dia, sem trégua. Foi a saída de uma assessoria , um pequeno tempo numa agência e o retorno ao jornal.
Um dos destaques nesse ano, foi meu empenho nos negócios e meu desleixo com a saúde corporal. No entanto, o item decepção com pessoas atingiu seu clímax. O Twitter, embora seja uma rede social, relacionamentos mais virtuais que reais, permitiram mostrar quem somos - mais do que no tal cara a cara. Fofocas dominaram o cenário, porque todo mundo é muito corajoso nas indiretas e falar sobre você com outra pessoa.
Fiquei MOOOITO decepcionada. Parecia uma adolescente que se depara a primeira vez com a realidade de que muitas pessoas que creditamos a tal da amizade, não dão o mesmo peso e importância que você. E dai, o sentimento de trouxa se abate. Porém, todo esse quadro me levou a uma reflexão profunda, das minhas atitudes, conceitos e postura. Uma delas é que: tem pessoas momentâneas mesmo e isso não deve ser encarado como algo ruim. Mas, o que dizer daquelas que você tinha em alta conta? Acho que sei a resposta, elas nunca, na verdade, foram minhas amigas.
Até o fim de ano, o balanço continua!