terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Áries - Por que é assim?



Porque sim ou porque não podem ser a resposta. Mas é fatal que no fim do ano, pessoas da nossa intimidade, talvez afetadas pelo natural estresse dos 364 dias ainda vividos no mesmo ano, tenham a capacidade de nos ferir. De modo natural e depois de te mandar a merda, pedir para alcançar o prato de batatas, como se fosse mais normal ainda.
Bem, explico algo particular, assim como Cazuza, sou Áries ascendente em Áries. O próprio Cazuza deu uma definição sobre arianos, tida por mim como a mais real: Áries não bate na porta, arromba e depois vê o que tem...às vezes belas surpresas, mas nem sempre encontramos coisas e pessoas legais.
Raiva. É outra característica nata. Mas passa, juro que passa, porém, nos cinco minutos acometidos pela ira, pratica assassinatos e se compraz pelo sofrimento e dor da vítima.
Generosos sim, arianos são bons de mandar, mas melhor em obedecer, soldados fiéis e que dão a vida pelos que acreditam e honram. Caraca! Nunca fiz uma descrição tão espelho como essa.
Pioneiro, com espírito de desafio, também se cansa fácil. E ando muito, muito cansada, de aturar mesmo, colocando em cheque a fama de impaciente dos arianos. Por que é assim?

sábado, 26 de dezembro de 2009

DE SACO CHEIO



Não é só o Papai Noel que deve reclamar, mesmo que intimamente às renas e gnomos que o ajudam, de sempre estar de saco cheio. O dele tem data e ocasião para ser esvaziado. Independente do que ele carrega e para quem, goste ou não, tenha sido bonzinho ou "do mal", o Noel trata de voltar para a Lapônia (isso né?) com seu saquinho vazio.
O meu continua cheio, mas não posso sair por ai despejando o conteúdo nos endereços e ouvidos errados. Na verdade, ninguém pediu os "presentes" do meu saco, mas ai veio a idéia: escrever. O blog é meu, faço o que quiser, escrevo como quiser e lê quem quiser.
Entre várias porcarias que não sei bem o motivo, carrego nesse saco são os desgates com repórteres, principalmente do interior. Já tentei método gentileza, não tô nem ai e grosseiria da braba, mas assim mesmo, o resultado é negativo. Umazinha de Cascavel colocou na matéria "a assessora de imprensa Ronise Vilela (eu) declarou que, blá, blá, blá". PQP! a coleguinha desconhece que não precisa citar o nome do assessor, eu represento a assessoria. Não deu outra, liguei dia seguinte e perguntei qual faculdade que ela tinha cursado, para pedir intervenção do sindicato, em permitir que uma instituição formasse uma jornalista que não sabia o básico. Outro, que graças a Deus se formou em Direito e passou na OAB (torci muito por ele, juro!), virou persona non grata, com pautas maquiavélicas e nunca claras. Pedia informações sobre o azul, mas na verdade o assunto era sobre o tom vermelho. Estresse geral com a chefia. E o mais novo vilão, é um cretino de Maringá, cujo lema é "tenho 20 anos de jornalismo". Engraçado, tudo isso de tempo e nem aprendeu a sequer falar com um colega.
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Noutra camada do saco estão as atribuições múltiplas da mulher, que sei lá quem disse, conquistou sua independência. Mas o pé, braços, pernas, tronco, continuam na cozinha, na área de serviço. Sem contar que ainda precisam do shopping, mercado, escola, trabalho, salão e mecânico.
E finalmente, o lugar das emoções estão espalhados pelo saco. Saudades, frustrações, desespero, ilusões, raiva, e não consegui achar em nenhum cantinho, os meus sonhos. Eles foram massacrados pela quinquilharia que carrego inutilmente. O que fazer com esse saco tão cheio? Jogar no mar na passagem de ano? Estourá-lo? Sei lá, mas preciso minimizar o peso daquilo que não me acrescenta, não me alegra, não me faz crescer. Ainda não encontrei a solução, mas pensar sobre isso, confesso, já me alivia bastante o fardo.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

TODO MUNDO FALANDO DO VERÃO

A noite está bem quente para os padrões curitibanos, janelas abertas, mata-mosquitos elétricos ligados, centenas de notívagos enchendo a cara com estresse de fim de ano e minha cabeça borbulhando de dúvidas, compromissos e dor.
Eu gosto do verão, esse negócio de sol, praia, usar vestido, mas preciso estar em dia com obrigações femininas, ou seja, depilação (cera), pés e mãos feitinhos, pintadinhos. Isso demanda tempo dinheiro e agenda disponível nessa época do ano.
As pautas só falam do verão, da venda de cervejas, do clima absurdamente quente e chuvoso, da programação das férias, mas só mostram pessoas com destino ao litoral nordestino ou ao Rio. Ninguém, com exceção da imprensa leite quente, fala dos veranistas de Matinhos e adjacências. Mas também, quem se importa? Quem veraneia no litoral paranaense é porque não tem dinheiro para ir a SC.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Rainha do lar


A reclamação é a mesma e sempre será. Cuidar da casa, lavar, passar, arumar, ajeitar, deixar limpinho, recolher o lixo, ui!
Nenhuma FDP de uma diarista quer ganhar 50 tão, passagem de ônibus e um tender. É, um tender sim de natal. Nada de panetone de segunda linha. Isso a gente dá para o porteiro!
Pausa para blogar, por quê? Porque sou viciada. Nem pude ir numa festinha de aniversário com a minha filha. Tá, tudo bem, também não estava com muita vontade disso.
Mas, o pior da limpeza doméstica, não é passar o super mega ninja power produto de limpeza que custa o Olho da Cara, pois o troço remove mesmo aquela sujeira encalacrada, é se ater nos detalhes: tirar as teias de aranha, juntar a papelada, lavar os cesto de lixo, tirar o pó daquele cantinho da esquadria de alumínio e ai! perceber que as cortinas terão que ser lavadas. Disfarço, coloco um babadão na frente, agora são cremes.
E o final do dia de Maria? Esperar a filha sujar tudo, deixar o xixi escapar, farelo de bolacha no sofá, blá, blá, blá!
E salvem a Rainha do Lar, neologismo para escrava mais amada da casinha!

Vazio


Vazio.
Bateu, levou e ficou
O eco e o oco