quarta-feira, 25 de maio de 2011

Jornalista, casada, procura...

Essa é velha, mas todo mundo fica curioso né?
Bem, o fato é que, mesmo recomendado por especialista de RH, eu vou na contramão das tendências. Faço exposição da figura e assumo as consequências.
Jornalista, casada procura um trabalho free-lancer. Tenho 20 anos de formação, já fui repórter policial, de geral e pitacos nas áreas de política, esportes e cultura em quase todos os veículos de comunicação impressos de Curitiba. Assessoria de imprensa no público e privado.
AMO meu trabalho do portal Bem Paraná, onde abasteço pelas manhãs, o conteúdo do site.
Aliás, #ficadica de que gosto bastante dessa área de internet e redes sociais. O free-lancer é para qualificar meu tempo e turbinar as finanças.
Caso haja interesse no post-anúncio ronisevilela@gmail.com

Veja aqui o filme que deu origem ao título adaptado do post, caso alguém desconheça a referência

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Curitiba é a mãe e não a filha


Sobre o tititi do comportamento curitibano que faz psiu prá tudo, porque não quer ser incomodado. Curitiba é a mãe, não a filha. Sempre foi assim e a juventude protestou, ou não? Ou fez aquele protesto ao moldes curitibanos, só em redes sociais e sem nunca sequer ter colocado o nariz para fora de casa para não se expor. Tem isso hein!
Curitiba não tem carnaval. Tem shows homéricos que caem a chuva que Deus manda e os trocentos botecos, modas ou não e sempre foi assim.
Eu sou do tempo de que o Largo da Ordem era in, aliás, do tempo que in e out eram os termos mais modernos.
As patricinhas, que usavam topetes, andavam de salto 10 no LARGO DA ORDEM. Pode? Eu ia no Novak, porque era mais ligada ao pessoal do rock. Ia no China e era uma muvuca, gente prá fora, vizinho reclamando, mas sempre cheio. Ia no Circus, mais sem controle do que aquele lugar, impossível! Tinha tudo o que podia e não podia. 92 então, inenarrável, também cheio de vizinhos a chamar a polícia.
Shows, sabe onde? No Círculo Militar. Tem ideia disso?
E se nada mudou nesses quase 20 anos, é porque Curitiba é a mãe. Aquela que está cansada da labuta do dia inteiro, mau-humorada porque o cobertor não secou e falando do trânsito na fila do Mercadorama.
Não venho criticar os movimentos de fechamento de bar, espaço cultural, blá, blá, blá, mas o curitibano critica o curitibano como se não fizesse o mesmo. Vide twitter. Reclamam que o vizinho tá tocando sax as 10 da manhã, que tá fazendo um barulhão a buzina do passeio ciclístico, é uma mãe ranzinza sempre. Muda o reclamante. Isso porque a mãe sempre tem razão né?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Se eu fosse metade daquilo que os outros dizem que eu acho que sou ...


Uma sucessão de tramas que aconteceram na vidinha aqui ó, quebraram o gelo e a monotonia do meu período bem-estar. E todos os fatos se interligam numa questão: a de como as pessoas estão me enxergando.
Eu tenho uma ideia de mim, baseada no fato que convivo comigo há 40 anos, reconheço meus defeitos e minhas habilidades, mas isso é insuficiente. Porque as variações de conceitos modificam o status. É mais ou menos como no Twitter, quando você presume que deu aquela tuitada e tá lá o efeito uó, uó, uó. Ou, ao contrário, você simplesmente deu o tweet e, de repente, os 140 caracteres tomam efeito viral. Gênio!
Isso acontece na vida real.

Primeiro, foi uma descartada de uma pessoa que conheço, já sai e de repente, me exclui sem aviso prévio. Sempre temo ter sido grosseira, porque às vezes tenho um jeito, aliás, não tenho a mínima sutileza e acabo parecendo sem educação. A pessoa diz que não foi nada, e dá um corte violento. Tá, me convenço, ou finjo, que foi a opção dela, sem precisar de um motivo específico. Engoli? Não muito, mas não passou muito, descartei também.

Depois, a vizinha crente com cara de indiana. Conhecida por arrumar encrenca com todo o condomínio, sempre tive a aquela relação educada com a criatura. Sorrisinho de oi, com licença, obrigada, por favor, não mais que isso, até o dia em que ela sai do elevador e minha filha, de 3 anos e meio estava com um dos pés no sofá (novo) do hall de entrada e a mulher fala alto e debochadamente "olha o pé no sofá!" Eu já tinha pedido para a menina tirar o pé e ela colocou lá, distraidamente, e eu mesma repeti "Alice, tira o pezinho do sofá, ai não é lugar para colocar os pés". Ela ficou com cara de pastelzinho e já veio na minha direção, enquanto eu falava com o porteiro, então a vizinha crente cara de indiana provoca "tem que cuidar, custa caro, não pode estragar". Dai eu respondo, já não muito simpática que a criança foi advertida e já não estava mais com os pés no sofá, que eu sei que era caro, porque também paguei no condomínio. Ela continua dizendo que só nesse condomínio não se pode falar nada e que ela fala mesmo. Dai né...."você fala demais, de tudo e de todos, fala mais do que o necessário, vá lá rezar e acalmar esse seu coraçãozinho vai" , pronto, sou a número um dos porteiros. Quando me encontram dizem, sabe aquela lá né?
Todo esse barraquinho descrito acima para dizer que tive que me indispor com uma pessoa, uma senhora que não tem mais nada a fazer da vida, do que futricar coisas do seu universo, que é esse condomínio.

E nem se passa uma semana, bomba de parentes (que nem são meus), de fofoquinha familiar, mas que virou um gigante faminto. Não vale a pena descrever os detalhes, que são horríveis, porque quem tem um pouco de convivência familiar sabe que isso acontece sempre.
Mas, o embaraço é que eu não sabia, quase fui envolvida numa intriga com uma pessoa muito querida minha, mas ainda bem que somos claras uma com a outra e veio a tona que isso decorreu, porque essas pessoas não gostam de mim. A antipatia era pré-existente, só precisava de um motivo para ser declarada.
A acusação: de que eu fiz comentários que desagradaram. Eu me retratei, depois que soube pela pessoa que disse que não gostou, que, se caso tenha parecido jocoso, ofensivo, que me desculpasse, pois não foi essa a intenção, falei bem blasè. Mas, podemos sim, falar palavras erradas, nas horas erradas e dar margem a interpretações errôneas. E isso deve ter acontecido comigo, pedi desculpas porra! Porém, não era esse o caso: duas pessoas, das quais tenho um profundo carinho, com cada qual um relacionamento diferente simplesmente, não gostam de mim.
Eu também não gosto de muitas atitudes e palavras de algumas pessoas do meu dia a dia. Aliás, todos convivem com isso, mas ninguém levanta prá 10 assim, do nada.

Tudo isso quer dizer o quê?
Dai hoje eu me recuso a me servir de salada fria, sob o argumento de que não consigo comer salada fria no inverno, mas só os legumes quentes. Sabe o que ouço? Que eu não me acho a dona natureba que come salada, blá, blá.
Pisites, se eu fosse metade daquilo que os outros dizem que eu acho que sou, eu seria foda prá caraio e nem estava ai para vocês - ou apenas, um post catarse.

sábado, 7 de maio de 2011

Troféu Joinha - Falta de inspiração


Olha o rei Roberto Carlos no auge da juventude e seu joinha

Simples assim meus caros, o Troféu Joinha vai para a total falta de inspiração desta blogueira. Momentos felizes são entraves para quem escreve. Pelo menos para mim.
Caso queiram sugerir algo, mandem brasa, mora?