terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

SONHOS PREMONITÓRIOS


Na época Brida da minha vida, costumava ter muitos sonhos premonitórios. Não! Jamais sonhei com números de loterias ou se iria encontrar o príncipe encantado, mas mortes, gravidez e acidentes (incluindo o meu), sonhei muito. Às vezes me sentia como uma paranormal, uma bruxa poderosa, na síndrome de Brida, mas sempre exercitei minha mente para o lado B da vida, além da nossa vã filosofia.
Como nunca fui adepta de drogas pesadas, lisérgicos e afins, pensei que estava ficando louca, já que há casos não bem diagnosticados e muito menos tratados na família. Depois, na fase adulta, contas, trabalho e filha me fizeram esquecer do sobrenatural.
No entanto, desde que a querida Rosa, minha mãe amada, foi para outra dimensão há 3 meses, os sonhos me ocupam as noites. Sua imagem é forte. Suas mensagens são claras. Sei que são reflexos da imensa saudade que sinto dela, mas na noite passada, um sonho em particular me assustou. Ela me preparava, digamos assim, para encarar a morte. Dizia que morrer era como ser carregada por anjos. Acordei com a sensação de que nossa saudade é tão grande que ela estaria me "chamando". Passou, passou.
Nas interpretações dos bidus digitais, sonhar com mãe nessa circunstância significa recuperar a saúde ou até insegurança de projetos pessoais. Acho que sinto mesmo, uma profunda carência do amor materno, que nunca, nunca será substituído!

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