quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Santa ceia dos 3 amigos


Era uma vez três amigos que se conheceram na redação de um jornal. Marco, Kátia e Ronise. Eles bebiam juntos, riam juntos, choravam juntos (Marco eu nunca vi), mas sempre souberam ter uma vida própria. E isso é um item altamente relevante numa amizade verdadeira.
Certa época, Kátia, a cigana da turma, tinha um apê-escritório no centrão de Curitiba. E foi lá que começamos nossa aventura gastronômica. Na verdade, queríamos motivos para nossos encontros de terça-feira, e cozinhar foi a nossa desculpa. O primeiro prato foi batizado "deunisso". Um espaguete, cuja receita da qual eu não me lembro, e que marcou nossa história até a chegada da santa ceia.
Kátia, a cigana, de mudança para um apezinho mais tchans nas Mercês, propôs que o trio fizesse uma ceia de Natal só nossa, antes da data em si. Empolgados com o evento, sorteamos quem faria a entrada (eu), o prato principal (Kátia) e a sobremesa (Marco). E tudo seria uma surpresa.
Muitas cervejas, uma garrafa de espumante e os ingredientes para cada chef. Começo com um chapati , pão indiano que faço de olhos fechados, facílimo. Errei, o troço grudou, esfarelou, impossível de comer. Kátia foi para o principal, uma lasanha sei-lá-do-que, que ficou uma papa. E dá-lhe beber! Ao único homem da trupe restava a esperança, a tradicional rabanada. Resultado, todos os pães "chuparam" o óleo da frigideira, "incomível". Bêbados, frustrados, mas ainda rindo, nosso Marco teve seu momento ALELUIA! Tirou do bolso 3 sonhos de valsa. E assim, fomos felizes para sempre!

Esse post é meu presente para os meus amigos que nunca mais me convidaram para jantar #ficadica

6 comentários:

  1. Faltou uma parte: depois dessa ceia, os três, cada qual na sua especialidade, aprenderam a cozinhar. E são felizes a cada dia. Amo vcs!

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  2. Que história legal, dava um belo de um curta.

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  3. Amei! '...dava um belo de um curta.' [2]


    Espero que eles entendam o recadinho e role umas noitadas de comes e bebes.

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  4. Melhor que muito banquete com gente chata e muitos talheres para administrar a cada prato!

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  5. moral da história: mais vale três sonho de valsa no bolso, do que um jantar no Lelis!
    bjo
    marco jacobsen

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