domingo, 31 de julho de 2011

A regra é clara?

Na recente vivência dos meus 40 anos, constato algo que pode ser óbvio para muitos, a maioria das pessoas do nosso círculo contínuo de convivência respeita as regras do jogo, mas, quando a via da norma se inverte, ah! dai sempre há uma brecha.
Quero dizer o seguinte: todos pregam dizer a verdade, nada mais do que a verdade. Límpida e transparente. Traduzindo: na cara! Porém, quando se tem que ouvir a dita cuja, ah! se resume a grosseria, arrogância e demais atributos ditos nas sombras e no backstage da Fofocas Band.
Também é óbvio que temos diferenças, jeitos e opiniões diversas e isso, até onde eu saiba, é que faz o mundo ser mais interessante, a diversidade de pensamentos, comportamentos. Nem tudo precisa ser tolerado, bem é verdade, mas, o filtro tá entupido gente!
Intolerância a quem é intolerante! Dá para gostar de amarelo e roxo, mas não mistura e se misturar e não ferir, também vale. Nas experiências, ruins sim, que tive recentemente no relacionamento com pessoas bem próximas, percebi que a tal da maturidade é uma utopia sem limites. Cheguei num estágio em que até comecei a acreditar que era uma banana em forma de gente. Sou ácida sim, mas não tenho a intenção de ferrar ninguém, até porque, se não gosto, me afasto. Tchau e bênção é meu lema.
Ninguém precisa gostar de ironia, mas não gosto de falsidade. Isso eu não tolero mesmo! E se tenho algum problema ou percebo diferença de comportamento de uma pessoa comigo, as que tem um grau mínimo de intimidade, é claro, sempre procuro esclarecer se houve algo. Não tenho vergonha de pedir desculpas.
Entretanto, as pessoas costumam sair de fininho e de novo, ir chorar as pitangas no backstage da Fofocas Band. Porque é mais fácil né? criar suas versões, criar aversões, fazer a vítima, a blasè (blergh!) e deixar à deriva algo precioso: a amizade, o respeito. Ou estou muito enganada?

5 comentários:

  1. Tá não. Concordo plenamente com você.

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  2. As vezes a verdade se torna um instrumento perigoso, no coração e na mente... daqueles que não tem um autoconhecimento pleno de si mesmos.Teu artigo é perfeito!Glaucio Elias

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  3. Está totalmente certa. Ainda que eu me enquadre no rol dos intolerantes, principalmente com determinadas pessoas, questões e situações, que vc bem sabe. Muito bem colocado, Rô! Bjo pra vc.

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  4. Nossa! post bom de ler, porque retrata sobre situações que muita gente passa.
    Acho que nisso tudo bom senso é fundamental. Só que cada um tem sua definição própria sobre o que é isso.

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  5. Concordo! Vc não é obrigada a tolerar esse comportamento das pessoas. Como vc mesmo disse, tchau e bênção para elas.

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