terça-feira, 14 de junho de 2011

A difícil arte de ser você mesmo

Não. Não dá para você ser a mesma pessoa em todas as circunstâncias. Explico. Há determinadas situações em que as posturas adotadas não são exatamente àquelas que correspondem a sua própria natureza.
Quando tratamos de assuntos profissionais, negócios, geralmente o tom de voz se diferencia, a roupa usada, o cálculo de como e quando se falar, assim como se muda quando vai se fazer sexo. Cada um tem o seu modo.
Mas, o que me intriga, o que reflito aqui, é como essa postura multifacetada, que só é um mecanismo, pode mexer com nosso ser.
Uma coisa é adotar uma forma para cada ocasião, outra, é a sensação de perder a identidade. E dai me lembro dessa música NÃO VÁ SE PERDER POR AI , porque a coisa mais fácil é virar barata tonta e não saber se sai pelo ralo ou se entra debaixo da calças dos humanos.
Papo meio 15 anos essa pseudo-crise-existencial, mas percebo que a grande maioria das pessoas está blindada sobre si mesmo. Uma espécie de máscara da máscara. Por horas meigo, noutras histérico e infinitos loopings de personalidade.
É ter opinião sobre tudo, postura para tudo e impaciência e intolerância para todo o resto, para o mínimo.
Confesso que me perdi, porque sei que, se não sou um docinho de leite, tampouco sou amarga, mas, talvez, um pouco ácida. Só que isso não me difere de cada mortal, com suas características próprias, defeitos, virtudes, peculiaridades. Entretanto, sinto que as pessoas querem se globalizar, se conhecer e socializar, mas no fim das contas, optam pelo velho método seletivo, quando não aguentam as críticas e comportamentos alheios. Ou seja, a velha tribo uga-buga!

6 comentários:

  1. Concordo que em determinados ambientes devemos seguir outro tipo de postura. Disse postura, o que não significa mudar de personalidade. Realmente é muito difícil achar pessoas transparentes por aí. É a vida! Beeeijo Ronise! =D

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  2. infinitos loopings de personalidade: trabalhamos
    ai ai, as frustrações do homem contemporâneo...

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  3. Tem coisas que só a sociedade cintemporânea faz pela gente, como trazer à tona tudo isso e todas as pessoas - dentro de uma só - que nós somos, ou precisamos ser. E quando somos absolutamente autênticos, o mundo nos escanteia. E assim caminha a humanidade.

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  4. Sempre digo que essa coisa de dizer "eu fiz isso, mas não sou assim, foi um deslize" é balela. Vc é o que é, se isso significar que vc é dissimulado ou sei lá o que, é assim e pronto.

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  5. hj eu sei quem sou, mas amanha posso mudar.

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  6. Faz tempinho que não venho aqui no seu blog, mas te digo uma coisa, você acerta nos temas em cheio, estou sem palavras :P

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