quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Baseado universitário

Não venho levantar bandeiras sobre liberar o uso da maconha e sequer, defender uso de drogas ilícitas do modo livre, leve e solto, só porque 99% da comunidade universitária fuma um. Entendo que, se o fumar um baseado é algo ilegal, com sanções previstas, quem faz o uso tem que arcar com o risco e o ônus de infrator da lei. Como nos casos de violência doméstica, insultos, furto, estelionato, cada qual inserida na sua respectiva lei.
Então, xóvens, fumar o seu baseadinho por ai na rua é proibido, capitche?
Sobre a truculência da PMzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz. PM. Polícia Militar. Herança maldita de tempos malditos. Os caras do baixo escalão tem treinamento para ser esses homens sem preparo adequado, acompanhamento psicológico deficiente, estresse de bandido, arma de segunda linha e salário de terceira. E tem os PMs especiais: treinados com o dobro da truculência, músculos, inversamente proporcionais a qualquer resquício de inteligência, especialmente a emocional.
Qual o resultado dessa equação que dura anos aqui no país? Estudantes X PMs? Conflito, vestiba!
Minimizar o protesto da USP pelo baseadinho nosso de cada dia é pinto! Cabe à juventude, mesmo ainda seguindo modelo antigo de manifesto, protestar, errar, pagar mico. Os calados que me desculpem, mas baderna é fundamental na vida universitária, deveria fazer parte do currículo. Assim se aprende direitos e deveres,de que existe risco real, mas nada também, de ser o mariavaicomasoutras. A posição tem que ser legítima!
E quanto ao baseado? Álcool e cigarro matam e viciam mais. No entanto, jamais se deve levantar bandeira à favor do consumo de drogas, porque ninguém sabe se o colega legal do lado ou você mesmo é um potencial dependente. É químico mesmo!

6 comentários:

  1. Precisa!!! Traduziu o que penso também!

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  2. Gente do céu! Acertou na mosca! Disse tudo de todos os lados. Mais que um post, isso é jornalismo! Parabéns!

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  3. Concordo,só não se deve dar tiro no pé,para que os setores reacionarios da sociedade hipócrita se transformem em paladinos da ética e dos bons costumes.Sou contra as drogas(nem assisto TV),mas sempre serei a favor do livre-arbitrio,cada um faz o que quer com o seu corpo.Obs.Já fumei na adolescencia.

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  4. Ao ver o ocorrido na USP -- a tomada da Reitoria e todo aquele fuzuê -- lembrei-me do meu tempo de estudante, quando pensávamos ser revolucionários por jogar a comida do restaurante universitário no chão, falarmos mal dos colegas que não aderiam ao que chamávamos de "movimento estudantil", lançarmos fanzines a favor da legalização da maconha, falando mal da cidade, do povo, do reitor do departamento, da crença das pessoas e tantas outras coisas onde pudéssemos jogar pedra. Besteira.

    Do alto de minha ignorância, achava-me arnaquista. Não, não sou conservador. Mas quebrar, depedrar ou danificar o patrimônio público (em meu caso jogar a comida do restaurante fora) não faz sentido algum. Ao ver aquelas imagens da imundície que se tornou a Reitoria, do verdadeiro chiqueiro criado pelos estudantes vi a mim mesmo há mais de 20 anos. A coisa verdadeiramente revolucionária que fiz durante meus anos acadêmicos foi participar de um projeto a favor da alfabetização e resgate da cidadania, onde fiz um vídeo após filmar adultos e pessoas na melhor idade em sala de aula e crianças da periferia de Ponta Grossa. Uma das alfabetizadas, uma senhora em torno de 50 anos disse "eu nada sabia, nem o que carregava em minhas mãos, agora não sou mais assim..." Jamais me esqueci dessas palavras.

    Hoje, quarentão, vejo esses jovens cabeludos portando cartazes "abaixo a repressão" como algo demodê, totalmente cafona. Se querem fumar seu baseado, tudo bem. Tranquem-se em casa ou algum lugar privado, chame seus colegas para a roda e tudo bem. Quem fumar no Campus? Em público? Na Universidade? E para quê, se a maconha é um droga totalmente improdutiva?

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