sábado, 5 de junho de 2010

Drops - foras de Ronise


Bem, já citei meu lado Bridget Jones de foras e situações tragicômicas. Como faço a linha anti-heroína, ou seja, o meu final não é bem o dos clássicos de "felizes para sempre", para agitar meu sábado de raro momento solitário, drops dos meus foras mais relevantes dos últimos tempos.
JUDEU - Há séculos sem ver uma amigona minha, que durante o período havia casado e estava com bebê recém-nascido, vou visitá-la. Conhecer o marido e o filho. Estou longe de ser a das mais tímidas, mas sou educada e fico estudando o terreno antes de mostrar as garras. Depois de uma tacinhas de vinho e conversa animada na cozinha, me atrevo a contar uma piada. Uma daquelas únicas que a gente lembra e acha que é super engraçada, só porque quando ouviu, quase fez xixi nas calças. E lá fui eu contar piada de judeu, forno, aquelas coisas. Terminei a piada, gaguejando em risos e o silêncio se fez. Minha amiga com uma xícara de café na mão e o marido dela "eu sou judeu", checado depois pelo sobrenome. O que eu podia fazer? Pedir desculpas? Não! Disse que tinha uma de japonês que era bem melhor e assim o gelo derreteu.

GRÁVIDA 1 - Animadíssima com minha gravidez, fui na C&A do Shopping Müeller e comprei um vestido, não de grávida é claro, mas de numeração 44. Não tinha com quem compartilhar a prova, dai, vi uma mulher no corredor e rodando com a roupa perguntei "você que também é gestante ficou bom?" - a mulher deu um riso amarelo e disse que não esperava bebê (céus! e o que era aquela barriga proeminente?)
Aproveitando a animação emendei "ah! mas dá tua opinião assim mesmo!" - ela deu.

GRÁVIDA 2 - Vizinha de longa data estava grávida e quando a vi, imaginei que estava quase parindo. "So, para quando?" ela me olhou com toda a raiva do mundo e despejou "Minha filha (...) já está com 5 meses". Bele, mas o que era aquela barriga, eu não tenho culpa, só uma língua!!!!

9 comentários:

  1. Vixi!...

    Eu tenho o maior medo de oferecer lugar pra grávida no ônibus por causa disso. Uma vez eu vi uma velhinha oferecer lugar pra uma moça. Coitada, ela estava de lycra e dava pra ver que tinha caprichado na produção. Nem preciso dizer que a expressão dela ficou totalmente caída depois de acharem que ela estava grávida.

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  2. Caminhante, agora estou comedida, mas grávida não me pega mais!

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  3. Ahuahuh, azar pq? Gosto que me sigam, desde que não sejam assaltantes ;P

    Seja bem vinda e tbm to te seguindo lá =*

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  4. Eu já cai nessas de grávida, então agora a barriga pode estar na lua que eu não pergunto. :-)

    Bjs

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  5. "Balanço: sobrevivi, mas carrego comigo as cicatrizes restantes, não do acidente, mas da nova vida."

    Você falou uma coisa tão verdadeira, tão lúcida... E olha que não sou de acreditar em verdade.

    Cicatriz não é na hora. Vem do que aconteceu naquele momento, mas cicatriz é depois, é o que vem, a marca que fica, e a gente só sabe o aspecto que ela tem depois dela ter nascido.

    Quanto ao post, pensei aqui: você, sabendo que o marido da sua amiga era judeu, soltou pra cima dos japas. Assim você quebrou o que eu acho mais chato no politicamente correto, que é a distância, a falta de identificação, o mal-estar disfarçado de quem quer fingir que tudo no mundo é lindo.

    Sobre a grávida, coloquei um DIU chamado Mirena. Agora tá melhorando, mas no começo me bagunçou toda. Minha barriga inchou, inchou... E não é que uma mulher queria me dar lugar no ônibus? Sorte que desinchou, e sobrou só barriga de lipídios mesmo.

    Dias depois dei de cara com uma barrigudinha no ônibus. Sem ter certeza da situação, deixei a menina em pé. Não poupei as pernas da moça mas, não sendo aquilo gravidez, eu a poupei de uma siuação igual à que eu passei.

    Abraços,

    Mônica.

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  6. Sabe isto que você disse e que eu comentei? Veja:

    "Balanço: sobrevivi, mas carrego comigo as cicatrizes restantes, não do acidente, mas da nova vida."

    Você falou uma coisa tão verdadeira, tão lúcida... E olha que não sou de acreditar em verdade.

    Cicatriz não é na hora. Vem do que aconteceu naquele momento, mas cicatriz é depois, é o que vem, a marca que fica, e a gente só sabe o aspecto que ela tem depois dela ter nascido.

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    Pensei agora no seguinte: cicatriz vem depois e a gente não sabe o que vai aparecer. O lado "de dentro" da coisa é como a gente vai olhar pra ela, como vai lidar com a coisa e como vai tratar dela não só emocionalmente, mas esteticamente, já que as duas coisas são juntas.

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  7. MOnica, brigada pelos comentários!
    Eu tentei disfarçar a situação contando outra piada, porque assumir a cara de tacho acho que seria pior, mas não estou aqui para dizer que o certo era isso ou aquilo, é só uma contação de histórias (reais), com suas devidas licenças.
    Quanto ao lance da cicatriz, acho que consegui lida com elas, quase 100 no rosto, mas dois mega talhos nos braços e um na barriga, com 25 anos, super bem. Fiz várias plásticas, no momento certo, com um profissional como poucos e não tenho nenhum problema quanto a essa questão!
    Beijos,
    Ronise

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  8. Eu já aprontei uma dessas e a mãe me olhou e disse meu filho está com quase 9 meses.
    Agora piadinhas de judeu eu sempre sou a vítima delas, tenho uma quedinha por eles, sempre encontro um judeu no meu caminho. kkkk

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  9. Conta a piada de judeu pra judia da Confraria, a Fran, ela vai amar! hehehe.

    Só vc mesmo pra me fazer rir com tanto frio e nariz trancado.

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