domingo, 3 de março de 2013

Django Livre, Tarantino preso

Não sou crítica de cinema, mas sou jornalista, então a palavra crítica tem sua validade (ou não). Sou fã de Tarantino, mas quando Tarantino é Tarantino. E ele só é Tarantino em Django, depois que finalmente matam Calvin Candie interpretado por Leonardo Di Caprio. Sangue, bang bang, ironia e clichês (cena dos encapuzados) e na revelação, para mim, do verdadeiro vilão, que no caso, acho Samuel L. Jackson como o capachão x9 Stephen. Ah! e em Django há um dos procurados chamado Gerald Nash, que, segundo teorias de Tarantino (AQUI) foi patrulheiro assassinado no roteiro de Tarantino em Assassinos por Natureza.

Faroeste é um gênero discutível, quando se teve na vida atores como John Wayne e Clint Eastwood e até Giuliano Gemma. Django se arrasta e Tarantino sem seu roteiro quebra-cabeças tem que comer muito feijão para deixar a história interessante. Django na mão de Stanley Kubrick, certamente ganharia o Oscar, mesmo torcendo para Argo, que ganhou a estatueta merecidamente. Django ficaria até melhor com Steven Spielberg. Não estou aqui dizendo que Tarantino é limitado, mas que ele tem uma marca registrada, isso ele tem. Não babo ovo por Cães de Aluguel, que deu start na carreira cinematográfica de Tarantino, tenho Beatriz Kiddo como minha super heroína predileta e acho Pulp Fiction magnífico pela trilha sonora e o retorno de John Travolta.

Tarantino, admiro sua coragem por Django. E não é à toa que foi indicado para cinco categorias. Levou a de roteiro original e de melhor ator coadjuvante, o soberbo Christoph Waltz como Doc. King Schultz, aliás melhor que o protagonista Jamie Foxx, o Django.

Assista Django, mas não é um filme imperdível. Argo é!


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