sábado, 16 de janeiro de 2010

FRUSTRAÇÃO

Bom, minha frustração começa em não conseguir baixar a foto para fazer o post. Inúmeras tentativas, de modo diferente, respirando fundo, mas o resultado: frustrante. Então, tenho a convicção que o tema será muito bem tratado.
A frustração é algo adquirido pelo excesso de expectativa? Por um ataque de auto-confiança exacerbado? Por um conjunto de sentimentos que mesclam ansiedade, esperança e positivismo? Acho que nem sempre.
Tudo isso é gerado porque cada um pensa de um modo, se comunica de outro e entende diferente a "mesma" mensagem. Como jornalista, tenho esse karma. A pauta é X, o entrevistado é Y, a matéria é Z e o leitor interpreta X'y'z', quando entende.
Embora tenha 15 anos de estrada, ainda não me conformo com certas coisas. Acho isso bom, não ser conformista, move, muda, faz crescer. Mas investi de tanta energia para produção de uma matéria, consegui entrevista com o bam, bam, bam da área, peguei exemplos diferentes sobre o assunto, na tentativa, ao menos, de abastecer o leitor de informações variadas, opiniões contraditórias, experiências das mais simples até as sofisticadas, mas o que aconteceu? Balde de água fria. Editor ou projeto disso simplesmente falou, melhor, mandou falar quer detestou uma das matérias. Detestou. Sabe a musiquinha de fundo "nhom, nhom, nhom". Eu me empolguei, fiz algo revista mesmo, escrevi tubos, mas querem uma coisa bem convencional, chata, sem sal, guia e ... isso me frustrou de uma maneira que perdi o tesão. E quando isso acontece, tudo é a fórceps, doloroso, sem tempero, um nojo!
Conseguir administrar esse sentimento e ainda trabalhar, ai! isso me custa, e muito. Vai ficar ruim, mas aí, é bem capaz que os editores gostem. Afinal, como diz o ditado jornalístico "editor é aquele que separa o joio do trigo e publica o joio". Boa-sorte leitores!
Em tempo: consegui postar a foto agora no fim do post, sinal de que as coisas podem mudar...

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